SP: Prefeitura é investigada por superfaturamento de armadilha para mosquito
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um inquérito civil para apurar uma denúncia de improbidade...
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um inquérito civil para apurar uma denúncia de improbidade administrativa envolvendo a prefeitura de São Paulo.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 19 de janeiro.
A gestão de Ricardo Nunes (MDB; foto), que busca a reeleição em outubro, é acusada de superfaturar a compra de armadilhas contra o Aedes aegypti, mosquito da dengue.
Ela teria desembolsado R$ 400 por unidade de armadilha contra o Aedes aegypti em março de 2023.
O custo estimado pela Fiocruz seria de apenas R$ 10.
Ao todo, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da prefeitura de São Paulo, gastou um total de 19 milhões de reais na aquisição de 20 mil armadilhas, incluindo os sachês inseticidas que fazem as armadilhas funcionarem.
Caso a prefeitura tivesse optado pelo estimado da Fiocruz, teria gastado cerca de 200 mil reais nas redes, incluindo os sachês.
A investigação do MP visa apurar se houve prejuízo ao erário público e assegurar a responsabilização dos gestores envolvidos.
A prefeitura de São Paulo informou que já prestou todas as informações sobre a compra das armadilhas ao Ministério Público em novembro de 2023 e está disponível para prestar esclarecimentos adicionais.
O inquérito foi instaurado após uma representação feita pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL) em 11 de outubro de 2023.
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