De acordo com o site especializado Marine Traffic, o petroleiro americano Chem Ranger, que carrega a bandeira das Ilhas Marshall, tem permanecido na costa do Iêmen há alguns dias. Em resposta a esta situação de tensão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma séria advertência na quinta-feira, dia 18.

Biden avisa: ataques prosseguirão

Segundo Biden, o confronto com os rebeldes houthis no Iêmen, que recebem apoio do Irã, persistirá até que o grupo termine as ofensivas contra os navios navegando no Mar Vermelho. A Casa Branca confirmou que, na quinta-feira, os Estados Unidos atacaram mísseis do mencionado grupo rebelde, assim como já haviam feito na noite anterior, na quarta-feira.

A segurança marítima em risco

A UKMTO (Agência Britânica de Segurança Marítima) registrou um incidente que ocorreu a 115 milhas náuticas a sudeste da cidade de Áden. Nesse incidente, uma explosão aconteceu a 30 metros de distância de um navio e um drone foi identificado nas imediações. “Uma resposta aos ataques dos EUA e do Reino Unido é inevitável. Qualquer nova agressão será punida”, afirmaram os houthis.

Os houthis insistiram que seus alvos são apenas os navios que estão a caminho de Israel, desde que não ocorra um cessar-fogo e o cerco a Gaza seja suspenso. Como reação a esses ataques, os EUA formaram uma coalizão para patrulhar a costa do Iêmen e garantir a segurança do tráfego marítimo.

Coalizão Internacional: Quem participa?

Embora nem todos os países da coalizão estejam efetivamente participando dos ataques, a Dinamarca, sede da Maersk, a segunda maior empresa de navegação do mundo, anunciou na quinta-feira que se uniria à coalizão. Já a França decidiu se abster, a fim de “evitar qualquer escalada” na região, como expresso pelo presidente Emmanuel Macron.

A contínua situação de tumulto no Iêmen permanece sendo uma séria questão de segurança internacional. As autoridades estão monitorando de perto e fazendo esforços para mitigar os riscos e proteger as rotas marítimas vitais.