Ministro da Defesa de Israel alerta para deterioração da segurança na fronteira com o Líbano
O Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant (foto), afirmou nesta quinta-feira, 18, que Israel deve “ter em conta a possibilidade de a situação [de segurança] se deteriorar no norte”...
O Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant (foto), afirmou nesta quinta-feira, 18, que Israel deve “ter em conta a possibilidade de a situação [de segurança] se deteriorar no norte”.
“Se isso acontecer, cobraremos um alto preço do Hezbollah e do Líbano, mas aqui também haverá vítimas”, disse Gallant em reunião com chefes de segurança em Tel Aviv.
Segundo Gallant, Israel está empenhado em devolver aproximadamente 80 mil israelenses às suas casas no norte do país.
“Se este cenário não acontecer através de meios diplomáticos, chegaremos a uma situação em que precisamos de criar as condições de segurança que permitam o seu regresso”, afirmou.
“Não quero falar de prazos e não quero falar de métodos, mas vai acontecer”, acrescentou.
A avaliação de Gallant sobre a situação na fronteira com o Líbano corrobora com a do chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, que afirmou que “a probabilidade de guerra no norte é maior do que antes”.
“A probabilidade de guerra no norte é maior do que antes. Quando precisarmos, iremos em frente com todas as nossas forças”, disse Halevi na quarta, 17.
De acordo com o chefe das Forças de Defesa israelenses, os militares estão aumentando a prontidão para o combate no Líbano.
“Não sei quando a guerra no norte [vai acontecer]. Posso dizer que a probabilidade de isso acontecer nos próximos meses é muito maior do que no passado. Posso dizer que acho que estamos começando com muito mais vantagens”, disse.
Combate ao Hamas na Faixa de Gaza
Sobre a situação dos combates na Faixa de Gaza, o Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hamas está mais “fraco”.
“Não tem suprimentos, não tem reservas de pessoal, não tem capacidade organizacional para iniciar movimentos e não tem capacidade de realmente controlar o que acontece”, disse.
“Os planos do Hamas eram disparar centenas de foguetes todos os dias em todos os tipos de áreas do país. Agora consegue lançar dezenas de foguetes numa espécie de ataque pontual a um determinado local”, acrescentou.
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