Os investidores permanecem atentos às perspectivas de alteração da meta fiscal para 2024, conforme as negociações para o fim do impasse sobre a MP (Medida Provisória) da reoneração começam a mostrar as dificuldades que a equipe econômica vai enfrentar para aumentar a arrecadação tributária.

Além disso, o mercado financeiro também está atento à volta das negociações nos Estados Unidos, após o feriado de Martin Luther King, e à temporada de balanços nos Estados Unidos, com os resultados de Goldman Sachs e Morgan Stanley, antes da abertura das negociações. Os números devem indicar a saúde econômica e financeira das instituições bancárias. que passaram por um princípio de crise no ano passado após a quebra de bancos regionais americanos.

Ainda na agenda internacional, a China divulga no final da noite o PIB (Produto Interno Bruto) e a produção industrial. Os dados podem impactar o mercado de commodities, uma vez que a China é uma das maiores consumidoras de matérias-primas no mundo.

Na manhã desta terça-feira, o preço do minério de ferro avançava 1,33%, cotado a R$ 129,15 a tonelada. É a primeira alta da commodity em três dias. O preço do petróleo também registrava variação positiva de 1%, cotado US$ 78,93 o barril do tipo Brent, às 8h30.

No cenário nacional, entre os indicadores econômicos esperados, os investidores repercutem a aceleração do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal), que ficou em 0,49% na semana terminada no dia 12 de janeiro, contra 0,40% da semana anterior. O indicador mede a variação dos preços em sete capitais (Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) semanalmente.

e o volume de serviços, que será divulgado às 9h pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa é que o volume de serviços avance 0,4% em novembro, mas registre recuo de 0,3% no acumulado dos últimos 12 meses terminados em novembro.