“Sim, o FBI no USA está me ‘procurando'”, diz Patrícia Lélis
"Olá twitter e várias pessoas que não conheço mas acreditam que eu devo explicaçoes de algo. Sim, o FBI no USA está me 'procurando'". Assim começa a publicação de Patrícia Lélis em sua conta do X, antigo Twitter. Ela é acusada pela polícia americana de se passar por advogada de imigração e por fraude...
“Olá Twitter e várias pessoas que não conheço mas acreditam que eu devo explicações de algo. Sim, o FBI no USA está me ‘procurando‘“. Assim começa a publicação de Patrícia Lélis em sua conta do X, antigo Twitter, que ela confirma que está sendo procurada pela polícia. A brasileira é acusada pela polícia americana de se passar por advogada de imigração e por fraude.
Na publicação, Patrícia diz que o FBI sabe onde ela está e se diz uma “exilada política”.
“Já sabem exatamente onde estou como exilada politica. Foram meses de perseguições e falsas acusações. Meu suposto crime: Não aceitei que me fizessem de bode expiatório contra aqueles que considero como meus irmãos por cultural e principalmente por lado politico e sim, “roubei” todas as provas que puder para mostrar o meu lado da historia e garantir minha segurança. E esses documentos já foram entregues ao governo que me garantiu asilo politico“, diz Patrícia na postagem.
No final da publicação, ela xinga os Estados Unidos: “E agora publicamente e de forma Segura posso dizer: FUCK USA. E até que fim estou fora desse país de merda. Se quiser podem me matar, mas eu JAMAIS iria contra o meu próprio povo, ainda mais para dar informações ao USA.”
Para encerrar, a ativista política ironizou: “Agora vou ali curtir uma praia bem tranquila. Beijos e mais beijos.”
Por que o FBI está atrás de Patrícia Lélis?
A Justiça dos Estados Unidos está em busca da brasileira Patricia de Oliveira Souza Lelis Bolin, de 29 anos, sob acusação de falsificação de formulários de imigração, falsificação de assinaturas e criação de recibos falsos.
As autoridades acreditam que ela teria fraudado seus clientes em cerca de US$ 700 mil (aproximadamente R$ 3,4 milhões).
O caso teve início quando Patrícia se passou por uma advogada capaz de ajudar estrangeiros a obter vistos para os Estados Unidos. Ela teria enviado um acordo legal a uma vítima, solicitando pagamento para obtenção dos vistos EB-5.
No entanto, o dinheiro foi parar na conta bancária pessoal da ativista política, que utilizou os recursos para despesas pessoais, como a entrada de uma casa e dívidas de cartão de crédito.
Patrícia também é acusada de encobrir o esquema e obter mais dinheiro. Para dar credibilidade à fraude, ela teria inventado um número de processo judicial e até convenceu amigos a se passarem por funcionários do fundo de investimento do Texas em ligações com as vítimas. Quando uma delas se recusou a enviar mais dinheiro, a jornalista teria ameaçado seus pais.
Caso seja condenada, Patrícia pode enfrentar até 20 anos de prisão por fraude eletrônica, até 10 anos por transações monetárias ilegais e um mínimo obrigatório de dois anos adicionais por roubo de identidade agravado.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)