Nos últimos anos, a vida do príncipe Andrew, terceiro filho da rainha Elizabeth II, tem sido repleta de polêmicas. Escândalos sexuais e a relação próxima com o financista Jeffrey Epstein são apenas duas das situações que chamaram atenção mundial para o membro da família real britânica. Diferente de sua antiga posição de destaque, Andrew já não participa mais de compromissos oficiais, embora ainda seja considerado “parte da família”, de acordo com a UOL.

Andrew e as funções na realeza

Com as controvérsias que marcaram sua trajetória recente, Andrew não deve retomar suas funções na realeza. No entanto, ele foi visto junto à família em celebrações como o Natal e, mais recentemente, em uma ida à igreja na Escócia ao lado do príncipe William.

“Quando se trata de qualquer função pública para [Andrew], não há mais volta. Sempre houve um entendimento de que Andrew poderia participar de eventos familiares e privados, como é direito dele, mas não de públicos ou oficiais. Isso não mudou”, afirmou uma fonte ao DailyMail.

“Scoop”, um filme sobre a polêmica entrevista de Andrew

Outra situação que deve estremecer a vida do príncipe é a produção do filme “Scoop”. Ainda sem data de lançamento, a obra vai abordar a polêmica entrevista concedida por Andrew à BBC, sobre o caso Epstein, classificada por muitos como “catastrófica”. O elenco do filme contará com Rufus Sewell, conhecido por sua atuação em “Cidade das Sombras”, interpretando Andrew e Gillian Anderson, que viveu Margaret Thatcher em “The Crown”, fará o papel da jornalista Emily Maitlis.

As acusações contra Andrew

No caso Epstein, documentos mencionam alegações de que uma menor teria sido forçada pelo magnata à ter relações sexuais com o príncipe Andrew. Os abusos teriam ocorrido na casa da socialite Ghislaine Maxwell, em Londres, e na ilha privada de Epstein, durante uma orgia com várias meninas menores de idade.

Além disso, outra suposta vítima, Johanna Sjoberg, afirmou que Andrew apalpou seu seio durante uma foto em que ela se sentou em seu colo. Outros documentos apontaram que Sarah Ransome, que também afirma ser vítima de Epstein, alegou existir vídeos íntimos envolvendo Andrew, Bill Clinton e o empresário britânico Richard Branson, que teriam relações sexuais com uma de suas amigas. Entretanto, Ransome teria admitido ao New Yorker que “inventou as gravações para chamar atenção ao comportamento de Epstein.”

Diante de todas essas polêmicas, o futuro do príncipe Andrew parece incerto quanto à sua participação na família real e na opinião pública.