EUA voltam a atacar alvos dos Houthis no Iêmen
Os Estados Unidos voltaram a atacar na manhã deste sábado, 13, alvos do grupo rebelde Houthis no Iêmen...
Os Estados Unidos voltaram a atacar na manhã deste sábado, 13, alvos do grupo rebelde Houthis no Iêmen.
A ação militar envolveu o lançamento de mísseis de ataque terrestre Tomahawk a partir do contratorpedeiro americano USS Carney.
Os EUA justificaram os ataques em prol da segurança do comércio internacional e dos navios que transitam pelo Mar Vermelho, onde circulam cerca de 15% do comércio marítimo global.
Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, já havia alertado que o grupo poderia enfrentar novos ataques, depois de um dia com bombardeios que incidiram sobre ao menos 30 locais.
Os Houthis, apoiados pelo Irã, são o principal grupo rebelde na guerra civil no Iêmen. Eles controlam quase toda a parte ocidental do país, no extremo sul da Península Arábica.
Ataque britânico-americano
Na quinta-feira, os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma ofensiva contra os rebeldes Houthis, no Iêmen.
Os ataques envolveram caças e mísseis de modelo Tomahawk.
Esse foi o primeiro ataque aos rebeldes desde que eles começaram a atacar navios cargueiros na saída do Mar Vermelho no final de novembro.
Desde o dia 19 daquele mês, ocorreram 27 ataques dos rebeldes.
Leia também: Houthis desafiam EUA e Israel com ataque inédito
A sequência de ataques dos houthis tem inviabilizado parte das rotas comerciais da região. Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro.
Estes ataques no coração de uma das rotas marítimas mais importantes do mundo sinalizam uma escala com consequências que extrapolam a região.
Em dezembro de 2023, o confronto se intensificou quando o Maersk Hangzhou foi atacado. As forças de segurança do navio e helicópteros da Marinha dos EUA responderam prontamente, afundando três embarcações houthis, marcando a 22ª tentativa de ataque do grupo rebelde desde outubro. O Maersk Hangzhou, apesar de atingido por um míssil, continuou navegável, sem feridos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)