PM confirma que não há sobreviventes em queda de helicóptero
A Polícia Militar de São Paulo confirmou que ninguém sobreviveu na queda do helicóptero Robinson 44, de prefixo PR-HDB, que estava desaparecido desde 31 de dezembro de 2023...
A Polícia Militar de São Paulo confirmou que ninguém sobreviveu na queda do helicóptero Robinson 44, de prefixo PR-HDB, que estava desaparecido desde 31 de dezembro de 2023.
A aeronave foi localizada nesta sexta-feira, 12, em uma área de mata em Paraibuna, no Vale do Paraíba, após 12 dias de busca.
“Todos estão mortos”, disse o coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da PM de São Paulo, em coletiva de imprensa.
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai assumir as investigações sobre a queda do helicóptero.
O acidente
O helicóptero encontrado nesta sexta, 12, desapareceu em 31 de dezembro de 2023 durante um voo entre São Paulo e Ilhabela, no litoral norte do estado.
As quatro pessoas a bordo eram o empresário Raphael Torres, de 41 anos, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, e o piloto Cassiano Tete Teodoro. Luciana e Letícia moravam na zona norte da capital paulista.
Desde o primeiro dia do ano, as buscas foram intensificadas com o apoio de helicópteros e aviões da FAB (Força Aérea Brasileira), Polícia Militar, Polícia Civil e equipes do Exército.
A família do piloto e a empresa CBA Investimento, operadora da aeronave, mobilizaram cerca de 20 mateiros para realizar buscas em solo utilizando drones e outros equipamentos.
Irregularidades
O piloto Cassiano Teodoro havia tido sua licença e habilitações cassadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em setembro de 2021 por transporte aéreo clandestino e fraudes em planos de voo. Embora tenha obtido uma nova licença em outubro do mesmo ano, ele ainda não estava autorizado a realizar voos com passageiros.
A empresa operadora da aeronave também não possuía autorização para transporte aéreo de passageiros. Em 2022, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que várias empresas de aviação evitassem alugar aeronaves às companhias de Teodoro após constatar sua atuação clandestina.
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