EUA e Reino Unido lançam ofensiva contra Houthis
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma ofensiva contra os rebeldes Houthis, no Iêmen, nesta quinta...
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma ofensiva contra os rebeldes Houthis, no Iêmen, nesta quinta-feira, 11 de janeiro.
Os ataques envolveram caças e mísseis de modelo Tomahawk.
Os Houthis são o principal grupo rebelde na guerra civil no Iêmen. Eles controlam quase toda a parte ocidental do país, no extremo sul da Península Arábica.
Esse foi o primeiro ataque aos rebeldes desde que eles começaram a atacar navios cargueiros na saída do Mar Vermelho no final de novembro.
Desde o dia 19 daquele mês, ocorreram 27 ataques dos rebeldes, o último realizado ainda nesta quinta.
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A sequência de ataques dos houthis tem inviabilizado parte das rotas comerciais da região. Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro.
Estes ataques no coração de uma das rotas marítimas mais importantes do mundo sinalizam uma escala com consequências que extrapolam a região.
Em dezembro de 2023, o confronto se intensificou quando o Maersk Hangzhou foi atacado. As forças de segurança do navio e helicópteros da Marinha dos EUA responderam prontamente, afundando três embarcações houthis, marcando a 22ª tentativa de ataque do grupo rebelde desde outubro. O Maersk Hangzhou, apesar de atingido por um míssil, continuou navegável, sem feridos.
Guerra a Israel
Em 31 de outubro, os Houthis declararam guerra a Israel, no contexto da ofensiva israelense sobre o Hamas na Faixa de Gaza.
Ele também afirmou que os rebeldes iemenitas teriam lançado “um grande número” de mísseis em Israel, mas não há registros independentes que o comprovem. As Forças de Defesa de Israel ainda não se pronunciaram sobre o tema.
O principal aliado do Hamas, o Irã, também é o mais importante apoiador dos houthis na guerra civil iemenita, que já dura uma década. Os rebeldes enfrentam o governo em exílio e a Arábia Saudita.
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