Traficante que cobrou taxa de empreiteira no RJ é identificado
O traficante Jean Carlos Nascimento dos Santos, conhecido como Jean do 18, foi identificado pela Polícia Civil como o responsável por exigir um pagamento de R$ 500 mil da construtora responsável pelas obras do Parque Piedade, na Zona Norte do Rio...
O traficante Jean Carlos Nascimento dos Santos, conhecido como Jean do 18, foi identificado pela Polícia Civil como o responsável por exigir um pagamento de R$ 500 mil da construtora responsável pelas obras do Parque Piedade, na Zona Norte do Rio.
Jean do 18 é apontado como líder da organização criminosa que atua no Morro do 18 e é considerado de “altíssima” periculosidade. Ele estava preso e fugiu em janeiro do ano passado da penitenciária Lemos Brito, conhecida como Bangu 6, no Complexo de Gericinó.
O traficante já cumpria pena total de 66 anos, 9 meses e 28 dias por diversos crimes, incluindo associação para o tráfico, homicídio, roubo e tráfico de drogas.
Na última segunda-feira, o prefeito Eduardo Paes denunciou ameaças e cobranças de taxa feitas por traficantes na cidade do Rio de Janeiro.
Após a denúncia feita, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) concluiu o inquérito instaurado e relatou ao Ministério Público, solicitando a prisão de Jean do 18. O criminoso já havia sido condenado em nove processos diferentes antes de sua fuga.
O que diz Ricardo Cappelli sobre estas ações do crime organizado?
A extorsão praticada por organizações criminosas é uma prática comum no Rio de Janeiro. O governo Lula, no quinto mandato petista, descobriu o que todo empreendedor do Rio de Janeiro sabe: que o crime organizado cobra taxa de empresas para permitir suas atividades.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública recebeu denúncias de casos de extorsão envolvendo criminosos e empresas, que não é novidade para ninguém. O secretário-executivo do Ministério, Ricardo Cappelli, afirmou que essa prática não é um caso isolado, destacando que várias prefeituras têm se queixado desse tipo de crime.
Segundo Cappelli, que falou para o portal O Globo, os prefeitos do Rio de Janeiro têm relatado que não podem informar o valor das obras em placas, pois as milícias obrigam as empreiteiras a pagar taxas abusivas. Quando as empresas se recusam a pagar, os criminosos roubam materiais da obra e ameaçam os funcionários.
“A Polícia Federal tem movido esforços para combater as milícias no estado do Rio. Mas as polícias civil e militar precisam agir também. Precisa ser feito um trabalho em conjunto“, disse Capelli.
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