Polícia descobre buraco em cela no presídio de Osasco e evita possível fuga
Mais uma fuga evitada pela polícia penal do Estado de São Paulo. Dessa vez, um buraco foi encontrado na...
Em Osasco, Grande São Paulo, agentes penitenciários que atuam no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 descobriram, na última sexta-feira (5), um buraco no teto de uma das celas. O local abrigava aproximadamente 30 presos, segundo informações dos próprios agentes.
Detalhes da descoberta
O buraco foi descoberto durante uma inspeção noturna realizada por um agente penitenciário. O funcionário do sistema prisional percebeu um rasgo na manta térmica que reveste o teto da cela. De acordo com o Sifuspesp (sindicato dos funcionários do sistema prisional), o buraco tinha cerca de 30 cm de diâmetro.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por sua vez, confirmou a descoberta e disse, em nota, que os policiais penais evitaram que o buraco fosse utilizado para uma possível fuga.
Equipamentos encontrados
No decorrer da inspeção, também foram encontrados ganchos de metal e cordas improvisadas na cela. A SAP informou que a corda foi feita com lençóis e os pedaços de ferro foram retirados da estrutura interna da cela. Foi aberto um procedimento para apurar os fatos e um boletim de ocorrência foi registrado numa delegacia da região.
Confusão na unidade
Algumas horas após a descoberta do buraco, uma briga entre dois presos durante a visita de domingo (7), resultou em uma confusão generalizada na unidade. Os agentes de escolta e vigilância dispararam quatro tiros de armas de fogo em direção à parte externa do pavilhão, numa tentativa de conter a confusão. Os dois presos que iniciaram a briga ficaram feridos, foram atendidos na enfermaria da unidade e, posteriormente, encaminhados para o Regime de Cela Disciplinar. A SAP esclareceu que os agentes efetuaram quatro disparos “sem mirar em ninguém”.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso foi registrado como tentativa de fuga de pessoa presa ou submetida à medida de segurança no 5° DP de Osasco, onde agora é investigado.
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