O que Lewandowski pensa sobre a divisão do Ministério da Justiça
Cotado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski é...
Cotado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski é contrário à divisão da pasta, registrou O Estado de S. Paulo.
Segundo o jornal, ele avalia que separar as duas estruturas “não é tão simples como tirar o paletó”.
Sucessão de Flávio Dino
Após participar da cerimônia alusiva aos atos de 8 de janeiro de 2023, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que Lula deverá anunciar o nome de seu substituto no cargo até o fim desta semana. Ele deverá assumir o cargo de ministro do STF em 22 de fevereiro, após o Carnaval.
Lewandowski é apontado como o favorito do presidente Lula para comandar a pasta, embora ele tenha dado sinais a pessoas próximas de que não pretende sair tão cedo da iniciativa privada.
Fora do STF desde abril deste ano, Lewandowski virou parecerista de grandes empresas – algumas delas arroladas em esquemas de corrupção como a J&F de Joesley Batista. Ele também é presidente de uma comissão de assuntos jurídicos de alto nível da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e assumiu em 1º de janeiro a presidência do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul.
Conforme apurou O Antagonista, Lewandowski tem dito que não gostaria de entrar no fogo cruzado político. Além de ganhar menos como integrante da Esplanada dos Ministérios, o ex-ministro do STF seria alvo principalmente de deputados e senadores bolsonaristas. Um desgaste que ele, Lewandowski, não gostaria de ter.
Na segunda, 8, Lewandowski foi chamado por Lula para uma conversa no Palácio da Alvorada.
Outros nomes cotados para o ministério são Wellington César Lima e Silva, titular da Secretária de Assuntos Jurídicos (SAJ) da Casa Civil; Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas; e Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia-Geral da União.
Atual ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também teve o nome ventilado quando o nome de Dino foi definido para indicação ao STF. Na ocasião, ela negou a consulta sobre cargo e defendeu a divisão do ministério entre pastas de Justiça e Segurança Pública.
O PSB, partido de Dino, ainda articula para que o atual secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli seja indicado para o posto.
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