“Perdão soaria como impunidade”, diz Lula sobre penas por 8/1
Ainda durante o seu discurso no ato relativo ao primeiro ano do 8 de Janeiro, Lula defendeu punição aos envolvidos na invasão da sede dos três poderes...
Ainda durante o seu discurso no ato relativo ao primeiro ano do 8 de Janeiro, Lula defendeu punição aos envolvidos na invasão da sede dos três poderes. Para o petista, “Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo“.
“O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”, disse Lula, durante sua fala.
Referindo-se à classe política e aos outros poderes ali presentes, ele disse que “Salvamos a democracia — mas a democracia nunca está pronta, precisa ser construída e cuidada todos os dias”.
Último a discursar no ato pró-democracia desta segunda-feira, 8, Lula citou indiretamente Jair Bolsonaro como um “presidente golpista”.
“Se a tentativa de golpe tivesse sido bem-sucedida, muito mais do que vidraças, móveis, obras de ate e objetos históricos teriam sido roubadas e destruídas. A vontade soberana do povo brasileiro, expressa do povo brasileiro, expressa nas urnas, teria sido roubada — e a democracia teria sido destruída”, iniciou o presidente. “A esta altura o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social. Nosso país estaria novamente isolado do mundo e a Amazônia, em pouco temo, reduzida a cinzas para a boiada e o garimpo ilegal passarem.”
Aí, a cereja final, se valendo da denúncia feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, na semana passada. “Adversários políticos e autoridades constituídas poderiam ser fuzilados ou enforcados em praça pública, a julgar por aquilo que o ex-presidente golpista pregou em campanha e seus seguidores tramam em redes sociais”. Houve palmas dos presentes no momento.
Os ministros de Lula compareceram em peso — Simone Tebet voltou da Espanha, e Jorge Messias até perdeu um dia de férias.
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