Crusoé: Biden precisa de Trump, assim como Lula não vive sem Bolsonaro
O presidente Lula (foto) e o americano Joe Biden lembraram dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 e 6 de janeiro de 2021, respectivamente, basicamente da mesma forma: apresentando seus rivais políticos como grandes ameaças à democracia...
O presidente Lula (foto) e o americano Joe Biden lembraram dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 e 6 de janeiro de 2021, respectivamente, basicamente da mesma forma: apresentando seus rivais políticos como grandes ameaças à democracia.
Mas o que está em jogo vai muito além de uma ameaça ao Estado Democrático de Direito no Brasil e nos Estados Unidos. O que Lula e Biden querem é convencer a todos de que eles ainda são essenciais na política e por isso devem ganhar o direito de se candidatar à reeleição. Se, pelo contrário, o povo brasileiro e americano entenderem que não há uma ameaça, então não faria nenhum sentido votar novamente em alguém que se coloca como defensor da democracia.
No discurso que fez no dia 5 de janeiro para lembrar os três anos da invasão do Capitólio, em Washington, Biden citou 44 vezes Donald Trump.
“A multidão de Trump não foi um protesto pacífico. Foi um ataque violento. Eles eram rebeldes, não patriotas. Eles não estavam lá para defender a Constituição; eles estavam lá para destruir a Constituição. Trump não fará o que um presidente americano deve fazer. Ele se recusa a denunciar a violência política. Então, ouçam-me claramente. Direi o que Donald Trump não dirá. A violência política nunca, jamais, é aceitável no sistema político dos Estados Unidos – nunca, nunca, nunca. Não tem lugar numa democracia. Nenhum“, disse Biden.
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