Mercado de audiolivros cresce e deve ser prioridade das editoras Mercado de audiolivros cresce e deve ser prioridade das editoras
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Mercado de audiolivros cresce e deve ser prioridade das editoras

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 08.01.2024 11:00 comentários
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Mercado de audiolivros cresce e deve ser prioridade das editoras

A possibilidade de ouvir trechos de livros enquanto se realiza outras atividades favoreceu a assimilação deste novo formato.

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Mercado de audiolivros cresce e deve ser prioridade das editoras
Mercado de audiolivros cresce e deve ser prioridade das editoras

A partir de 2024, especialistas do mercado literário apontam para o crescimento da onda de audiolivros no Brasil, inspirando-se no exemplo consolidado dos Estados Unidos. Um sinal de potencial no mercado, dada a adoção em massa dos podcasts pela população brasileira, conhecida por seu baixo índice de leitura.

Segundo Marina Pastore, supervisora de produtos digitais da Companhia das Letras, as plataformas de streaming já estão nos nossos bolsos, prontas para explorar esse mercado promissor.

“Somos um país de não-leitores, que abraçou o podcast e as ferramentas que já estão no nosso bolso. É um mercado com muito potencial”, comentou Marina Pastore, que também é responsável pelas áreas de produção e venda de e-books e audiolivros da Companhia.

A influência dos nomes famosos na narração para o mercado de audiolivros

A contribuição de personalidades conhecidas na narrativa de audiolivros, como Cid Moreira e Ana Maria Braga, fez com que esse formato de livro se popularizasse.

A possibilidade de ouvir trechos de livros enquanto se realiza outras atividades favoreceu a assimilação deste novo formato.

As novas plataformas de streaming possibilitaram a incorporação de audiolivros nos smartphones, inaugurando uma nova era de leitores-ouvintes.

As dificuldades no processo de produção

Apesar da crescente popularidade dos audiolivros, Marina Pastore adverte que o alto custo de produção e a falta de dados sobre as preferências de gênero dos ouvintes representam um desafio.

A pesquisa de pronúncias e sotaques, a seleção de diferentes vozes para a narração e o tempo gasto em estúdio somam-se ao custo de produção.

No entanto, à medida que mais editoras entram neste mercado, espera-se que o custo possa ser distribuído para permitir uma expansão mais rápida.

De acordo com Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro, dos 13 mil títulos digitais lançados em 2022, 12% eram audiolivros. A quantidade pode não ser muito grande, mas foi extremamente comemorada.

“Com esse aumento de oferta, nós conseguimos despertar o interesse para novos formatos. O livro físico sempre vai existir, mas você tem a opção do formato de e-book e de audiobook.”

O futuro do audiolivro no Brasil

Os especialistas preveem que o futuro do mercado de audiolivros relevará mais oportunidades para expansão, usando abordagens informativas e criativas para atrair novos ouvintes.

A curto prazo, pode não haver um retorno financeiro significativo, mas as editoras estão apostando no potencial dos audiolivros como parte de seu portfólio de produtos.

A sensibilidade para a escolha de vozes adequadas para a narração e narradores famosos serão fatos chave para solidificar o mercado dos audiolivros no Brasil.

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