Rússia e Ucrânia trocam centenas de prisioneiros
A Rússia e a Ucrânia trocaram centenas de prisioneiros de guerra. As trocas foram intermediadas pelos Emirados Árabes Unidos
A Rússia e a Ucrânia trocaram, no dia 3 de janeiro, centenas de prisioneiros de guerra. A troca é a maior desde o início da guerra.
As autoridades ucranianas afirmaram que 230 prisioneiros de guerra ucranianos regressaram para suas casas na primeira troca em quase cinco meses. O Ministério da Defesa da Rússia disse que 248 militares russos foram libertados.
A troca de prisioneiros foi intermediada pelos Emirados Árabes Unidos.
Os Emirados Arabes mantiveram laços econômicos estreitos com Moscou, apesar das sanções ocidentais e da pressão sobre a Rússia.
Alguns dos ucranianos estavam detidos desde 2022. Entre eles estavam alguns dos que lutaram em batalhas marcantes pela Ilha das Cobras, na Ucrânia, e pela cidade ucraniana de Mariupol.
Vídeos divulgados pelas autoridades ucranianas mostram ex-prisioneiros envoltos na bandeira azul e amarela do país saindo de um ônibus, cantando o hino nacional e gritando: “Glória a Ucrânia”
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que foi “realmente um grande dia para a Ucrânia” e prometeu prosseguir com novas trocas.
A guerra continua
Também na quarta-feira, 3 de dezembro, a Rússia disse ter abatido 12 mísseis disparados contra uma das suas regiões do sul, na fronteira com a Ucrânia.
A Rússia intensificou recentemente os seus ataques de longo alcance às cidades ucranianas, incluindo a utilização de mísseis Kinzhal, que podem voar a uma velocidade 10 vezes superior à do som.
As forças do Kremlin parecem ter como alvo a indústria de defesa da Ucrânia.
O ataque levou as autoridades de Kiev a pedir aos seus aliados ocidentais que fornecessem mais apoio de defesa aérea.
A OTAN anunciou na quarta-feira que ajudaria os países membros a comprar até 1.000 mísseis terra-ar guiados Patriot, num acordo que custará possivelmente cerca de 5,5 mil milhões de dólares. Isso poderia permitir que os membros da aliança enviassem mais sistemas de defesa próprios para a Ucrânia.
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