O sistema presidencialista brasileiro é mesmo um horror, como se pode perceber pelo nível da lama que não cessa de subir com a divulgação das delações premiadas que citam políticos.

Roseana Sarney, do PMDB, discutiu pessoalmente com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa o “repasse” de dois milhões de reais para o caixa dois da sua última campanha ao governo do Maranhão. Com a participação, claro, do empregadinho dos Sarney que atende pelo nome de Edison Lobão.

O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral também teve uma ajuda de 30 milhões de reais para a sua reeleição — no caixa dois, evidentemente, pagos pelas empreiteiras do petrolão, bien sûr.

FHC tem razão: vamos abolir o presidencialismo de coalizão, constituir um novo bloco e mudar o sistema, para baixar o valor das propinas, porque assim não dá. A Odebrecht, para citar um exemplo, não pode continuar pagando tanto para tanta gente.

Repitam comigo e espalhem: é o sistema