Nêumanne na Crusoé: Uma aulinha sobre fascismo para Lula
Os jornais publicaram e os perfis de internet repercutiram a abordagem da presidente do Banco do Brics, Dilma Rousseff, por...
Os jornais publicaram e os perfis de internet repercutiram a abordagem da presidente do Banco do Brics indicada por Lula, Dilma Rousseff, por uma passageira anônima da classe econômica, que estranhou:
– De primeira-classe?
A ex-presidente rebateu de primeira, sem deixar a interlocutora concluir a frase:
– Eu sou presidente de um banco.
Terá sido a passageira anônima abusada ao abordar sem conhecer uma “otoridade” da república bipartite sob o desgoverno de Lula Lira? Provavelmente sim! Ou a questão pode ser atribuída ao direito que o pagador de impostos escorchantes em níveis desconhecidos em quase todos os países mais ricos do mundo tem de cobrar mais humildade da casta dirigente? A resposta talvez possa ser qualquer uma das duas hipóteses. Quem a comentou de formas mais absurda e abusada foi, contudo, a autoridade mais alta de um desgoverno compartilhado, Luiz Inácio da Silva, sócio do teoricamente inimigo Arthur Lira.
– Fascista! – disparou.
Ex-dirigente sindical e partidário, ex-presidente em terceiro exercício do mais alto Poder Executivo, o autor do insulto não pode ser obrigado a demonstrar publicamente notório saber sobre ciências políticas e suas armadilhas. Entre outros atenuantes, ele poderia talvez apoiar sua defesa na informação posterior, dada na Folha de S.Paulo, de que, de acordo com o Datafolha, 90% dos brasileiros que votaram nele no último pleito não se arrependeram do fato, Apesar de todos os seus rompantes constantes de grosseria como o citado. Da mesma forma, poderá também usar a desculpa de que 90% dos eleitores que preferiram o adversário direitista, Jair Bolsonaro, manifestaram idêntica convicção. Ou seja, a bipolarização radical da paixão, e não da razão, política está mantida nos mesmos tons e níveis. O que significa que muito provavelmente, se a inelegibilidade deste cair nas mil e uma peripécias das Arábias das altas cortes da Justiça pátria, a disputa se repetirá. Apesar…
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