Lula diz que não é possível “dar cavalo de pau” na economia
O presidente Lula disse que não é possível fazer mágica na economia, "nem dar cavalo de pau". O chefe do Palácio do mandou recados ao mercado...
O presidente Lula disse que não é possível “dar cavalo de pau” na economia e afirmou que seu governo não vai “fazer mágica”.
Na avaliação do chefe do Palácio do Planalto, o primeiro ano do terceiro mandato tem conseguido passar imagem de estabilidade, credibilidade e previsibilidade.
“É como uma árvore que está plantada, que nós temos que colocar água, colocar fertilizante, continuar conversando para aperfeiçoar”, frisou.
Lula emendou.
“Demos ao povo brasileiro e ao mundo inteiro, que quer investir no Brasil, a certeza de que este país está tratando com muita seriedade a questão economia, que a gente não pensa em nenhum momento em fazer mágica, querer dar um cavalo de pau num país do tamanho do Brasil”, salientou.
A declaração foi dada na abertura da última reunião ministerial do ano, nessa quarta-feira (20), em Brasília.
Lula aproveitou a oportunidade e disse que é preciso “enaltecer” a aprovação da reforma tributária pelo Congresso.
O chefe do Palácio do Planalto elogiou a atuação da equipe de articulação política e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela capacidade de negociação.
Além disso, agradeceu líderes do Congresso o apoio durante a tramitação.
“É preciso comemorar a primeira reforma tributária num regime democrático”, comentou.
O presidente ressalvou que esse feito foi possível apenas “colocando em prática a arte da negociação”.
Lula ressaltou que ainda será necessário acompanhar os frutos que se espera da reforma tributária.
O Congresso promulga nesta quarta-feira, em sessão solene, a reforma tributária aprovada na última sexta-feira (15). A cerimônia oficializa a criação de um novo sistema de impostos no país.
A reforma extingue cinco impostos sobre consumo (PIS/Cofins, IPI, ICMS e ISS) e cria novos dois: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição Social sobre Bens e Serviço (CBS).
A mudança é histórica e ocorre após quase quatro décadas de discussões sobre novos modelos tributários.
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