China contabiliza mais de 130 mortos após terremoto
Um terremoto de magnitude 6.2 atingiu a região de Gansu, na China, na última segunda-feira, 18, deixando um rastro de destruição e pelo menos 131 pessoas mortas...
Um terremoto de magnitude 6.2 atingiu a região de Gansu, na China, na última segunda-feira, 18, deixando um rastro de destruição e pelo menos 131 pessoas mortas.
As equipes de resgate estão enfrentando condições adversas, com temperaturas negativas de até -16°C, em uma corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes nos escombros dos prédios que desabaram.
As autoridades chinesas divulgaram hoje um novo balanço do tremor, que ocorreu no condado de Jishishan, próximo à fronteira das províncias de Gansu e Qinghai. O número oficial de mortos subiu para 131 em Gansu, com outras 18 mortes registradas em Qinghai. O total de feridos já chega a 980, sendo 782 em Gansu e o restante na vizinha Qinghai.
Os sobreviventes estão sendo abrigados em locais temporários na cidade de Jishishan, na província de Gansu, onde mais de 150 mil casas foram danificadas ou completamente destruídas. Muitos estão relatando ansiedade e medo em retornar às suas casas e preferem se concentrar em volta de fogueiras, em espaços abertos.
Além do terremoto principal, a região tem sido afetada por réplicas sísmicas, que têm causado deslizamentos de terra. As linhas de distribuição de energia e outras infraestruturas locais também foram danificadas em diferentes graus.
Segundo agências internacionais, o maior desafio enfrentado pelas equipes de resgate é o clima extremamente frio, com temperaturas chegando a -16°C na região noroeste da China. O frio intenso coloca em risco a vida das pessoas que ainda estão presas nos escombros.
No momento, cerca de 1.500 bombeiros, 1.500 policiais, mil soldados do Exército de Libertação Popular e aproximadamente 400 médicos estão envolvidos nos esforços de resgate. Segundo as autoridades, 78 pessoas já foram resgatadas em Gansu, mas pelo menos 20 ainda estão desaparecidas em duas aldeias no condado de Minhe, onde um deslizamento de terra soterrou diversos edifícios.
Uma análise preliminar do Centro da Rede Sísmica da China aponta o epicentro do terremoto na parte nordeste do planalto tibetano. Essa área é conhecida por ser sísmica e sofrer frequentemente abalos devido à proximidade do ponto de fricção das placas tectônicas asiática e indiana, nos Himalaias.
Em resposta à catástrofe, o Ministério chinês da Gestão de Emergências declarou o nível II de resposta, o segundo mais elevado. Foi destinado um total de 200 milhões de yuan (aproximadamente 25 milhões de euros) para os esforços de socorro e recuperação.
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