As Forças de Defesa de Israel divulgaram neste domingo, 17, fotos que mostram os sinais com pedido de socorro deixados pelos três reféns mortos por engano na cidade de Gaza, na sexta-feira.

Os cartazes improvisados com as palavras “SOS” e “Socorro, 3 reféns” foram escritos em tecido com restos de comida.

O edifício em que estavam as placas foi inicialmente considerado como uma potencial armadilha explosiva.  Como temos mostrado, o Hamas não mede esforços para atrair soldados israelenses para emboscadas.

De acordo com investigação inicial das FDI, o incidente de sexta-feira ocorreu depois que um soldado identificou três pessoas suspeitas saindo do prédio a dezenas de metros de distância de onde ele estava.

Os três estavam sem camisa. Um deles carregava uma bandeira branca improvisada, ainda segundo a investigação inicial.

As FDI acreditam que Yotam Haim, Samar Talalka e Alon Lulu Shamriz — os três reféns — estavam naquele edifício há algum tempo depois de terem fugido do cativeiro do Hamas ou de terem sido abandonados pelos terroristas.

Mais cedo, o chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, o tenente-general Herzi Halevi, voltou a comentar o incidente com tropas israelenses:

“Espero que tenhamos outra oportunidade para os reféns virem até nós e faremos a coisa certa”, afirmou. “Digo a vocês de uma forma muito simples, o incidente é muito difícil e doloroso e ninguém poderá dizer o contrário”.

Halevi lembrou ainda que um dos principais objetivos dos militares em Gaza é o resgate dos reféns.

“Vocês veem duas pessoas com as mãos para cima e sem camisa, esperem dois segundos”, disse. “Quero dizer a você algo não menos importante: se forem dois moradores de Gaza com uma bandeira branca que saírem para se render, atiramos neles? Claro que não”, acrescentou.

Os corpos de Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz foram recolhidos e levados para Israel para serem identificados.

Os dois primeiros haviam sido sequestrados pelos terroristas do Hamas no kibutz (comunidade rural) de Nir Am, enquanto o terceiro no kibutz de Kfar Aza.

Todos foram sequestrados nos atentados de 7 de outubro, a partir dos quais 239 inocentes foram feitos reféns pelos terroristas do Hamas em Gaza.