Rodolfo Borges na Crusoé: “Perdoa-me por me patrocinares”
O Esporte Clube Vitória se sagrou campeão da Série B do Campeonato Brasileiro nesta temporada. Com a ajuda de um patrocinador controverso, o site de acompanhantes Fatal Model. Acompanhante, no caso, é um eufemismo para prostituição — a plataforma reúne perfis e contatos para encontros sexuais, diz Rodolfo Borges na Crusoé...
O Esporte Clube Vitória se sagrou campeão da Série B do Campeonato Brasileiro nesta temporada. Com a ajuda de um patrocinador controverso, o site de acompanhantes Fatal Model. Acompanhante, no caso, é um eufemismo para prostituição — a plataforma reúne perfis e contatos para encontros sexuais, diz Rodolfo Borges na Crusoé.
“A parceria deu tão certo que a torcida do clube baiano autorizou a diretoria a negociar os naming rights do estádio Manuel Barradas, mais conhecido como Barradão, diante de uma proposta de 100 milhões de reais por 10 anos. Caso a parceria seja confirmada, o dinheiro será usado para iniciar uma reforma. A proposta de mudar o nome do time para “Fatal Model Vitória” por 200 milhões de reais foi rejeitada.”
“O Fatal Model patrocina outros seis clubes na segunda divisão nacional, entre eles Ponte Preta, Sampaio Corrêa e ABC, e já expôs a marca em campeonatos estaduais, como o carioca, o catarinense e o goiano. A ideia original das propagandas era explicar aos potenciais clientes como a plataforma funciona.”
“O site se compara aos antigos anúncios de classificados de jornal. Não agencia os encontros, apenas expõe as informações de acompanhantes para a escolha dos clientes. Mas a ambição propagandística da empresa é bem maior.”
“‘Nós queremos visibilidade para as duas questões da marca: educação e respeito. A gente quer incomodar um pouquinho, discutir os nossos pontos para que as pessoas reflitam. Nenhum assunto vai ser resolvido sem ter essa provocação’, diz Nina Sag, porta-voz e rosto da Fatal Model, em uma das várias entrevistas que concedeu nos últimos meses. Em outra conversa, ela fala em ‘conscientizar e educar a sociedade sobre a profissão de acompanhante, rompendo paradigmas e tabus’, ‘em prol do desenvolvimento não apenas do esporte, mas da sociedade como um todo’.”
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