Jovens pulverizam árvores de natal e aviões para salvar o planeta
O grupo de proteção climática Last Generation pulverizou árvores de Natal com tinta laranja em diversas cidades alemãs. Em Portugal, ativistas do clima picharam um avião e se amarraram a ele.
O grupo de proteção climática Last Generation pulverizou árvores de Natal com tinta laranja em diversas cidades alemãs. Em Berlim, uma grande árvore de Natal em frente ao Conselho Federal, foi atingida na manhã de quarta-feira, 13 de dezembro. Dois manifestantes distribuíram a tinta dos extintores e fizeram-se filmar e fotografar.
Em outras cidades, os ativistas jogaram tinta laranja em árvores de Natal expostas publicamente. A justificatia: as alterações climáticas não devem ser esquecidas nem mesmo no Natal
Uma árvore elaboradamente decorada na Mädlerpassage de Leipzig também foi pulverizada. Um vídeo publicado pela Last Generation no Instagram mostra os ativistas na galeria comercial. Eles apontam extintores de incêndio para a árvore, que tem vários metros de altura e cospe tinta laranja.
Segundo a polícia, as árvores também foram coloridas por ativistas em Oldenburg, Munique e Nuremberg. Segundo os ativistas climáticos, também ocorreram ações em Rostock e Kiel.
As fotos mostravam manifestantes com cartazes onde se lia “Caridade = proteção climática”. O grupo afirmou que apesar das “luzes intermitentes, das decorações brilhantes e da atmosfera festiva”, as alterações climáticas não devem ser esquecidas” e que “o mundo está se direcionando para um futuro catastrófico”.
O grupo Last Generation tem se manifestado e protestado desde o início de 2022 com bloqueios de estradas e outras ações sob o pretexto de reivindicar mais proteção climática.
O Portão de Brandemburgo, em Berlim, também foi pintado com tinta. Estão em curso numerosas investigações e julgamentos contra membros do grupo, muitos dos quais já foram condenados.
Recentemente, em Portugal, o Ministério Público acusou 16 ativistas do movimento Greve Climática Juvenil por crime de desobediência.
A acusação refere-se a um evento ocorrido em 14 de setembro quando ativistas climáticos protestaram presos às grades e unidos com tubos de ferro diante do Conselho de Ministros. Na ocasião, os 16 ativistas foram detidos por desobediência por participarem da ação.
Em 6 de dezembro, ativistas climáticos invadiram o principal aeroporto executivo da região de Lisboa, pintaram um avião e se amarraram a ele. A invasão criminosa foi no Aeroporto de Cascais, o principal utilizado pela aviação executiva em Portugal, e frequentemente escolhido como porta de entrada de jatinhos brasileiros na Europa.
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