Mercados em compasso de espera por decisões do Fed e do Copom
A semana começou com os juros futuros de curto prazo em ligeira baixa, em meio às expectativas dos investidores para o resultados das reuniões do FED (Federal Reserve) e do Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira,13...
A semana começou com os juros futuros de curto prazo em ligeira baixa, em meio às expectativas dos investidores para o resultados das reuniões do FED (Federal Reserve) e do Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira, 13. Os analistas destacam que o mercado está atento à comunicação do Banco Central sobre o ritmo de cortes nas próximas reuniões, considerando a melhora da inflação corrente.
No fechamento, a curva de juros futuros indicava uma Selic abaixo de 9,5% a.a. no final do ano que vem, com pelo menos mais três reduções de meio ponto percentual, sendo uma agora em dezembro e outras duas no primeiro semestre do ano que vem.
Enquanto isso, o dólar apresentou poucas movimentação frente a outras moedas, diante da desaceleração dos ganhos do índice da moeda americana. Os investidores estão cautelosos também em função da divulgação do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) nos Estados Unidos e do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) por aqui. A moeda americana encerrou a segunda-feira, 11, em alta de 0,17% contra o real, cotada a R$ 4,94.
No mercado acionário, o Ibovespa também ficou praticamente lateralizado, sem grandes variações, influenciado principalmente pelo desempenho negativo das ações dos bancos. O indicador encerrou as negociações em queda de 0,14%, aos 126,9 mil ponto.
Destaque para o GPA, que registrou forte queda (-6,9%) após anunciar estudos para uma oferta de ações no valor de R$ 1 bilhão, indicando uma possível diluição acionária. Além disso, a Braskem também apresentou queda após o rompimento de uma mina em Maceió.
A maior contribuição para a queda do Ibovespa ficou por conta das ações do Itaú, que registraram perdas de 0,56% no índice. Além disso, Bradesco, Petrobras, Hapvida e Vibra também ficaram entre as principais influências negativas para o desempenho do índice.
Por outro lado, as ações da B3, Embraer, Sabesp, Suzano e WEG ficaram entre as principais influências positivas no principal indicador da bolsa de valores brasileira.
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