A garrafa de Marina e Alckmin
Roberto Freire, em entrevista ao Estadão, disse que foi convidado indiretamente para ser vice de Marina Silva e que o centro se afunila entre ela e Geraldo Alckmin...
Roberto Freire, em entrevista ao Estadão, disse que foi convidado indiretamente para ser vice de Marina Silva e que o centro se afunila entre ela e Geraldo Alckmin:
“É claro que é uma honra ser lembrado (para ser vice), ainda mais por uma pessoa que merece ser respeitada como Marina. Mas foi algo que surgiu mais pela imprensa e por pessoas ligadas a ela. Não houve nenhuma conversa entre nós. Isso só é possível de ser discutido se o PPS porventura entender que não tem que cumprir com o indicativo que aprovou em seu congresso nacional, de apoio ao Geraldo Alckmin. Eu como presidente do partido vou fazer cumprir a decisão do congresso. Posso adiantar que não cumpro apenas por dever de ofício, mas por achar que a melhor opção que temos.”
O jornal pergunta se está completamente descartada a possibilidade de o PPS aliar-se a Marina. E Freire responde:
“Se eu disser que não é 100%, a manchete vai ser: ele admitiu. Não posso dizer qual será o cenário futuro, mas estou trabalhando para consolidar a candidatura de Geraldo Alckmin. Ele fez uma boa gestão em São Paulo, é um homem tolerante e moderado. O Brasil está precisando disso. O Brasil perdeu qualquer possibilidade de tolerância.”
Depois ele fala em “afunilamento”. Do jeito que a coisa vai, todos os votos no centro vão caber mesmo numa garrafa.
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