Ivan Sant’anna na Crusoé: Um novo olhar para o Oriente Médio
Como todo mundo sabe, nas primeiras horas do sábado dia 7 de outubro, o grupo palestino Hamas atacou o sul de Israel, matando mais de mil pessoas...
Como todo mundo sabe, nas primeiras horas do sábado dia 7 de outubro, o grupo palestino Hamas atacou o sul de Israel, matando mais de mil pessoas.
Além disso, os terroristas levaram para a faixa de Gaza, território que dominam, 239 reféns, incluindo mulheres, crianças e idosos.
De uma coisa, os líderes do Hamas tinham certeza: Israel iria retaliar. E eles costumam fazer isso na proporção de um israelense para dez palestinos.
Suponho… suponho, não, tenho quase absoluta certeza de que eles pensavam que os irmãos islâmicos viriam em socorro do Hamas quando as FDI (sigla para Forças de Defesa de Israel) iniciassem a incursão em Gaza.
Comecemos pelo Irã, que nutre profundo ódio por israelenses.
O país dos aiatolás poderia ajudar o Hezbollah, grupo terrorista baseado no Líbano, fornecendo armas, munições e até mesmo voluntários.
Talvez os iranianos até tivessem feito isso. Só que o Hezbollah, que é muito mais poderoso que o Hamas, não tomou nenhuma atitude de monta contra Israel, com exceção de umas pequenas escaramuças de fronteira.
Caso tivessem atacado os israelenses, estes passariam a ter uma guerra em duas frentes e teriam de deslocar parte de sua força militar para a fronteira com o Líbano.
Com o Egito, o Hamas não poderia contar…
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