Falas de Bancos Centrais devem dominar mentes nesta sexta
Os presidentes dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos têm falas programadas para esta sexta-feira, 1 de dezembro, e devem mexer com os mercados financeiros. O brasileiro Roberto Campos Neto será o primeiro a calibrar as expectativas dos investidores locais sobre a trajetória dos juros por aqui...
Os presidentes dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos têm falas programadas para esta sexta-feira, 1 de dezembro, e devem mexer com os mercados financeiros. O brasileiro Roberto Campos Neto será o primeiro a calibrar as expectativas dos investidores locais sobre a trajetória dos juros por aqui.
O presidente da autoridade monetária participa de almoço promovido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) às 11h30. Na quinta-feira, 30 de novembro, o diretor de Política Monetária da autarquia, Gabriel Galípolo, ajudou os juros futuros a cederem fortemente, após declarações sobre o avanço benigno da inflação e informar que a discussão migou para qual o nível da Selic no fim do ciclo de corte em vez do ritmo das reduções.
Às 13h, será a vez do presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, falar em público. Novamente, o líder da autarquia americana deve tentar acomodar as expectativas dos agentes de mercado para controlar o otimismo recente e as previsões de cortes de juros acima de 1 ponto percentual ainda em 2024.
No cenário político, os parlamentares articulam as demandas de senadores e deputados e as necessidades da pauta arrecadatória do governo, após uma semana de entrega de matérias importantes para o Executivo, como a aprovação da lei que altera a tributação dos fundos exclusivos e offshore e a instalação da comissão mista que vai avaliar a MP (Medida Provisória) da subvenção do ICMS.
O Congresso Nacional deve concentrar a atenção à pauta econômica na próxima semana e cobra a resposta do Planalto com o cumprimento de acordos sobre cargos nas vice-presidências da Caixa e na Funasa. Além disso, a apreciação de vetos presidenciais devem mostrar a força do governo no parlamento com matérias caras ao Executivo com chances reais de serem derrubadas, como os vetos ao arcabouço fiscal e a lei de que reinstitui o voto de qualidade no Carf.
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