Representantes dos sindicatos dos metroviários, da CPTM, da Sabesp e dos professores afirmaram nesta terça-feira, 28, que a greve em São Paulo será encerrada às 23h59.

“O nosso movimento é de 24 horas, então se estende até o final do dia, e temos ainda uma atividade às 15h na Alesp”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), José Faggian, em coletiva de imprensa.

Às 15h, os sindicatos farão um ato em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo, onde haverá uma audiência para discutir o PL que prevê a privatização da Sabesp.

Desde as primeiras horas desta terça, o transporte de passageiros sobre trilhos em São Paulo opera parcialmente. A paralisação é contra os planos de privatização e concessão de serviços públicos à iniciativa privada do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A greve é menos drástica do que a de 3 de outubro, quando 100% dos serviços foram paralisados.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chamou a paralisação de funcionários do Metrô e da CPTM de “desarrazoada” e “política”.

“Não tem pauta, não tem reivindicação do ponto de vista salarial”, criticou o governador.