Sindicato gesta nova greve no Metrô de São Paulo
Os funcionários do Metrô de São Paulo retomam na terça-feira, 28, a paralisação de atividades contra os planos de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). E, desta vez...
Os funcionários do Metrô de São Paulo retomam na terça-feira, 28, a paralisação de atividades contra os planos de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). E, desta vez, os grevistas uniram aliados para além dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp.
“Metroviárias a metroviários decidiram em assembleia da categoria a participação na Greve unificada com trabalhadoras e trabalhadores da CPTM, Sabesp, educação, da saúde e da Fundação Casa contra as privatizações, terceirizações, corte de verbas na educação e as demissões”, diz nota publicada pelo Sindicato de Metroviários e Metroviárias de São Paulo.
Segundo os sindicalistas, “o governador Tarcísio de Freitas quer destruir os serviços públicos em São Paulo”. A resistência de alguns funcionários do Metrô aos planos de privatização já tinham levado a uma paralisação no início de outubro.
Na ocasião, o governador reclamou que “a Justiça foi ignorada”, pois havia decisão judicial que exigia 100% das atividades em horários de pico. “Essa turma não está respeitando sequer o Judiciário”, disse Tarcísio à época. O Metrô cobra na Justiça 7 milhões de reais do sindicato por conta daquela greve.
Desta vez, os grevistas protestam também contra as “as punições e demissões das metroviárias e metroviários que participaram das atividades da categoria”. Cinco dos participantes da última paralisação foram demitidos pelo Metrô.
Os grevistas também reclamam do projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para privatizar a Sabesp e da perspectiva de corte de verbas na edução.
O relatório do deputado Barros Munhoz (PSDB) sobre o projeto de privatização da Sabesp foi aprovado na terça-feira, 22, pelos parlamentares, com poucas alterações em relação ao texto original apresentado pelo governo Tarcísio em outubro.
Ao contrário do que dizem os grevistas, não há indicativo de piora do serviço para a população após privatizações ou concessões de serviços públicos à iniciativa privada.
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