Crusoé antecipou investigação da PF sobre ações de Wassef nos EUA
Na sua edição de 25 de agosto, Crusoé noticiou com exclusividade que a Polícia Federal contava com o apoio de sua contraparte nos Estados Unidos, o Federal Bureau of Intelligence, FBI, em investigações sobre Jair Bolsonaro...
Na sua edição de 25 de agosto, Crusoé noticiou com exclusividade que a Polícia Federal contava com o apoio de sua contraparte nos Estados Unidos, o Federal Bureau of Intelligence, FBI, em investigações sobre Jair Bolsonaro.
A reportagem indicava que um personagem central na investigação era o advogado Frederick Wassef – que, à época, procurou desqualificar a apuração. Nas redes sociais, a colaboração entre os investigadores brasileiros e americanos, que ainda não havia se tornado pública, também foi posta em dúvida. O trabalho conjunto das duas organizações foi divulgado oficialmente no final de outubro.
Nesta semana, o FBI compartilhou com a PF um relatório que demonstram que Wassef recomprou um relógio Rolex que o ex-presidente havia mandado vender nos Estados Unidos. Quando a venda do presente, que pertence ao acervo da Presidência da República, se tornou um escândalo, Wassef readquiriu a joia a pedido de Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
Como revelou a reportagem de agosto da Crusoé, a PF pediu auxílio do FBI para explorar uma nova suspeita: a de que casas e apartamentos nos estados americanos da Flórida e de Nova Jersey tenham sido comprados em benefício de Bolsonaro, mas em nome de laranjas.
“Na hipótese explorada pelos agentes, os imóveis em nome de terceiros seriam, na verdade, para usufruto do ex-chefe do Poder Executivo brasileiro. O caso guardaria certa semelhança com o do sítio de Atibaia de que Lula e sua família se beneficiavam, embora a propriedade estivesse registrada em nome de amigos, segundo apurou a Operação Lava Jato”, diz a reportagem.
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