MP da Espanha pede nove anos de prisão para Daniel Alves
O Ministério Público da Espanha solicitou uma condenação de nove anos de prisão para o jogador Daniel Alves, acusado de estuprar uma mulher de 23 anos em uma boate de Barcelona no ano passado...
O Ministério Público da Espanha solicitou uma condenação de nove anos de prisão para o jogador Daniel Alves, acusado de estuprar uma mulher de 23 anos em uma boate de Barcelona no ano passado.
O lateral-direito encontra-se detido em uma penitenciária da cidade desde janeiro, quando foi chamado pela polícia para prestar esclarecimentos sobre o caso. Além da pena de prisão, a acusação também exige que o atleta pague uma indenização de 150 mil euros, cerca de R$ 797 mil, à vítima.
Desde o momento de sua detenção, Daniel Alves alterou seu depoimento várias vezes, inicialmente alegando não conhecer a jovem. Essa situação resultou em sua demissão por justa causa do time mexicano Pumas, no qual ele atuava.
De acordo com o Globo, neste mês, o Tribunal de Barcelona decidiu levar o brasileiro a julgamento pelo crime de agressão sexual. A justiça espanhola confirmou a ordem emitida pelo juiz após a conclusão da investigação contra o atleta. Apesar disso, a defesa de Daniel Alves ainda busca um acordo para evitar que o caso seja levado a julgamento.
De acordo com informações da imprensa espanhola, os advogados do jogador teriam indicado que aceitariam uma pena de quatro anos e ofereceriam uma “robusta compensação” à vítima como parte de um possível acordo. A negociação visa evitar um julgamento e suas consequências legais para o lateral-direito.
Em um de seus depoimentos, Daniel Alves disse: “Aquelas meninas vieram ao nosso camarote privado, mas nós não insistimos, nem o garçom para elas”, afirmou. “Percebi a boa disposição dela pela forma como dançava, como se aproximava de mim, como trocávamos de posição.”
“Eu disse a ela para levar tudo isso para o banheiro. Ela disse que sim, que não havia problema. Eu disse a ela que iria primeiro e que a esperaria lá dentro. Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela disse que sim”, acrescentou o jogador.
“Se eu a tivesse visto na saída, eu a teria parado para perguntar o que havia acontecido com ela, porque até então estava tudo bem. Fui simplesmente cúmplice do desejo que ela tinha ou dos que eu tinha.”
O caso aconteceu no dia 30 de dezembro de 2022. Segundo o jogador brasileiro a relação sexual foi “consentida por ambas as partes.”
Em depoimentos anteriores, o atleta havia dito que não houve penetração. Primeiro, ele negou que tivesse tido qualquer relação com a jovem. Depois, afirmou que houve sexo oral.
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