Como o Hamas transformou hospitais em centros de terror
O Exército de Israel afirmou nesta terça-feira, 21, ter encontrado um padrão de operação “consistente e sistemático” na utilização de hospitais para fins terroristas na Faixa de Gaza...
O Exército de Israel afirmou nesta terça-feira, 21, ter encontrado um padrão de operação “consistente e sistemático” na utilização de hospitais para fins terroristas na Faixa de Gaza.
Segundo as Forças de Defesa israelenses, há três níveis de organização da infraestrutura terrorista utilizada para esconder os membros do Hamas e planejar ataques ao território de Israel.
“Acima do solo, nos pisos dos próprios hospitais, junto às enfermarias normais de internação que existem em todos os hospitais, a organização utiliza estes pisos para guardar armas e equipamento militar. Entre as armas encontradas nos hospitais: granadas, artefatos explosivos e RPGs. Os terroristas seniores do Hamas ficam em hospitais durante tempos de guerra, por vezes até em salas de cuidados intensivos quando estão vestidos como ‘pacientes’ ou como parte da equipe médica.”
“Nos porões dos hospitais, junto aos escritórios e serviços restritos como em qualquer hospital, existem saídas que ligam às infraestruturas subterrâneas operacionais, junto às salas de controle do Hamas, infraestruturas de comunicação e equipamentos tecnológicos.”
“Abaixo da área do hospital, há uma rede de túneis terroristas que vão do hospital até ativos terroristas próximos.”
No hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, os militares israelenses encontraram armas no prédio de ressonância magnética do complexo hospitalar. Além disso, foi localizado um túnel operacional, no qual uma van era carregada com armamento pesado. No departamento cardíaco, foram encontrados armazenamento de munições e uma sala de interrogatório.
Enquanto isso, o hospital Rantisi é usado para transferência de armas. Além disso, o local serve como quartel-general regional a partir do qual são gerenciados os esforços de combate na área, como emboscadas e atividades ofensivas, bem como esconderijo para altos funcionários do Hamas.
Os militares israelenses dizem possuir evidências concretas de que alguns dos 239 reféns feitos pelo Hamas em 7 de outubro foram mantidos nos hospitais de Gaza.
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