Lula dá chá de cadeira em Zema
O governador mineiro tentou ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 20, mas acabou ficando sem um encaixe na agenda do petista...
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tentou ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 20, mas acabou ficando sem um encaixe na agenda do petista. Após um chá de cadeira no Palácio do Planalto, Zema e o vice-governador Matheus Simões (Novo) foram recebidos pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.
O governador mineiro tentou o encontro particular com Lula para tratar sobre a dívida bilionária do estado com a União. Nas últimas semanas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), passou a atuar como interlocutor de Zema com o governo petista. Integrantes do Planalto admitem que Lula só pretende se reunir pessoalmente com Zema depois de uma reunião com Pacheco, prevista para terça-feira, 21, uma vez que o senador foi quem iniciou as tratativas com o governo federal.
Na semana passada, Pacheco se reuniu com integrantes da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e cobrou que o governador mineiro conversasse com o Executivo federal. O presidente do Senado classificou a situação com a “mais grave situação fiscal da história de Minas Gerais” e afirmou que não se trata de um problema do governo, mas do Estado.
Minas Gerais tem uma dívida de 160 bilhões de reais com a União e, segundo Pacheco, a solução depende de esforços conjuntos das partes envolvidas, independentemente de ideologias ou partidos dos agentes.
“Uma premissa importante também é de que a legitimidade pra poder instalar e definir um acordo é do chefe do poder Executivo. No caso do estado, o governador Romeu Zema, e no âmbito federal o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nosso papel do Parlamento federal do Parlamento estadual é de buscar equacionar o problema e sugestões que sejam sustentáveis para o estado de Minas Gerais, acreditando muito que haja boa vontade de todos esses lados pra poder resolver o problema”, defendeu Pacheco.
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