Direita espanhola acusa Sánchez de minar Estado de Direito
Depois da confirmação de que o líder do Partido Socialista da Espanha, Pedro Sánchez, foi reeleito para ser o premiê espanhol por mais quatro anos, o candidato da oposição Alberto Nunes Feijóo acusou Sánchez de...
Depois da confirmação de que o líder do Partido Socialista da Espanha, Pedro Sánchez, foi reeleito para ser o premiê espanhol por mais quatro anos, o candidato da oposição Alberto Nunes Feijóo acusou Sánchez de minar o Estado de Direito na quarta-feira e convocou protestos em massa para sábado, 18.
Na noite de quarta, 15 pessoas foram presas após confrontos com a polícia durante um protesto com cerca de 2.000 pessoas em frente à sede do Partido Socialista em Madri.
A negociação da lei de anistia tem sido controversa. Muitos espanhóis criticam a proposta, que absolveria políticos e ativistas envolvidos na tentativa de separação da Catalunha da Espanha em 2017. O projeto foi registrado no parlamento na segunda-feira.
Depois da acusação de Feijóo, Sánchez argumentou que a anistia ajudaria a acalmar as tensões na Catalunha. No entanto, a formação da nova coalizão significa que a aprovação de qualquer legislação exigirá negociação contínua e estrita adesão aos acordos, principalmente no caso dos separatistas catalães, segundo um relatório do think tank Thinking Heads, sediado em Madri.
Apesar dos socialistas afirmarem que os acordos garantem estabilidade na legislatura, ainda não há um acordo formal para apoiar o orçamento. As negociações serão conduzidas de boa-fé, de acordo com uma fonte socialista sênior.
A porta-voz parlamentar do Junts, Miriam Nogueras, alertou nesta quarta-feira que, caso não haja progresso, eles não apoiarão nenhuma iniciativa apresentada pelo governo.
Sánchez também enfrentará pressão dos separatistas para autorizar outro referendo de independência. Nogueras afirmou que o compromisso com a independência é inabalável e que qualquer afirmação de que esse acordo visa virar a página é enganosa para o público.
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