PF desmantela organização que faturou R$ 4 mi com golpes
A Polícia Federal deu início à Operação NIAN, nesta terça-feira, 31, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em crimes patrimoniais, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas e munições...
A Polícia Federal deu início à operação NIAN, nesta terça-feira, 31, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em crimes patrimoniais, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas e munições.
De acordo com as investigações, estima-se que a organização tenha arrecadado cerca de R$ 4 milhões por meio de golpes aplicados em diversas regiões do país. Também há suspeitas de que o grupo tenha vínculos com uma máfia chinesa.
Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, região metropolitana da capital. Além disso, medidas cautelares relacionadas ao patrimônio dos investigados também foram executadas.
A operação contou com a participação conjunta da PF, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) de São Paulo, do Exército e da Receita Estadual. A investigação teve início a partir de informações recebidas pela PF sobre uma empresa que apresentava movimentações financeiras suspeitas.
Segundo as apurações da polícia, a organização criminosa utilizava laranjas na região do Brás para abrir contas bancárias onde eram depositados os valores provenientes dos golpes aplicados em vítimas de estelionato.
Esses golpes eram baseados em falsas promessas de trabalho, onde as vítimas realizavam tarefas em uma plataforma virtual e acumulavam créditos equivalentes a um salário. No entanto, para sacar o dinheiro, os criminosos exigiam uma transferência como contrapartida.
Estima-se que a organização tenha arrecadado cerca de R$ 4 milhões dessa forma, prejudicando pessoas em diversos estados do país. Os valores obtidos eram transferidos para contas de pessoas jurídicas, sendo que parte desses recursos, sem uma causa aparente, foi enviada para uma empresa de comércio de armas e munições, o que chamou a atenção das autoridades.
Além disso, a Polícia Federal também investiga possíveis vínculos entre alguns dos envolvidos na operação NIAN e um cidadão chinês que foi extraditado do Brasil para a China em 2019. Esse indivíduo havia sido preso por envolvimento em uma máfia, além dos crimes de extorsão e detenção ilegal de pessoas.
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