Seguranças privados começam a atuar em escolas de SP
774 seguranças privados contratados pelo governo de São Paulo para fazer a vigilância em escolas do estado de São Paulo começaram a atuar nesta quarta-feira, 25. A contratação desses profissionais foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas em abril...
774 seguranças privados contratados pelo governo de São Paulo para fazer a vigilância em escolas do estado de São Paulo começaram a atuar nesta quarta-feira, 25. A contratação desses profissionais foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas em abril.
A iniciativa do governo do estado, como medida preventiva, surgiu após o trágico ataque ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da cidade, que resultou na morte de uma professora e deixou quatro feridos. Na última semana, mais um ataque em uma escola, dessa vez no bairro Sapopemba, na zona leste da capital, resultou na morte de uma adolescente.
É importante destacar que os vigilantes estarão desarmados. A alocação desses profissionais nas escolas foi realizada pelas 91 diretorias regionais de ensino, levando em consideração critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar, conforme comunicado oficial do governo.
Foram investidos R$ 70 milhões nesse projeto. Na região administrativa do ABC paulista, esses profissionais já começaram a trabalhar na última segunda-feira, 23. A licitação para a contratação dos outros 226 profissionais ainda está em andamento.
A Secretaria de Educação estabeleceu como regra que as empresas vencedoras da licitação contratem seguranças homens e mulheres com formação profissionalizante na área e que seja feita uma consulta aos antecedentes criminais dos trabalhadores.
Ao longo deste ano, o governo paulista contratou 550 psicólogos para atuarem nas escolas. Tarcísio anunciou recentemente que pretende realizar um aditivo a esse contrato para aumentar o número de profissionais disponíveis.
Após o último atentado, o governador afirmou que pretende rever as ações tomadas até o momento. Ele ressaltou que “é fundamental garantir que as escolas sejam locais seguros e de convivência, e que os alunos sejam capacitados para enfrentar situações do dia a dia, combatendo o bullying e a homofobia.”
A adolescente Giovanna Bezerra da Silva, vítima do último ataque, foi sepultada na tarde desta terça-feira, 24, em Santo André, na Grande São Paulo. Na porta da escola, foram realizadas homenagens e as aulas ficarão suspensas por dez dias.
O jovem responsável pelo crime, também aluno da escola, foi apreendido. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, as investigações estão sendo conduzidas pelo 69º Distrito Policial. A arma utilizada pelo rapaz estava registrada no nome de seu pai e foi apreendida para perícia.
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