Braga Netto na mira da Polícia Federal
A Polícia Federal ampliou a investigação sobre a gestão de Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro, à frente do Gabinete de Intervenção Federal no Rio (GIF). As suspeitas vão além da compra de coletes balísticos e agora focam em R$ 17,5 milhões gastos em blindados que não foram usados e foram enviados ao Exército. Documentos … Continued
A Polícia Federal ampliou a investigação sobre a gestão de Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro, à frente do Gabinete de Intervenção Federal no Rio (GIF). As suspeitas vão além da compra de coletes balísticos e agora focam em R$ 17,5 milhões gastos em blindados que não foram usados e foram enviados ao Exército.
A PF analisa documentos com possíveis irregularidades em contratos de R$ 1,2 bilhão. Parte desse valor envolve a aquisição de 16 blindados da Itália, que não foram usados pelas forças de segurança fluminenses. O uso desse recurso, destinado à segurança do Rio, está sendo questionado pela PF.
A investigação também aponta para a atuação de militares da reserva que poderiam intermediar contratações milionárias. Esses desdobramentos podem impactar a eventual candidatura de Braga Netto à Prefeitura do Rio pelo PL e indicam possíveis irregularidades envolvendo militares no período em que o governo Lula pondera sobre o papel das Forças Armadas na segurança do estado.
Braga Netto defendeu-se, afirmando que os contratos seguiram procedimentos legais. Ele foi nomeado interventor pelo ex-presidente Temer, tornou-se ministro sob Bolsonaro e atuou como vice na última candidatura presidencial, que não teve sucesso.
Em setembro, o general da reserva foi alvo de uma operação que investiga supostas irregularidades na compra de coletes balísticos pelo governo brasileiro durante a intervenção federal no Rio de Janeiro, em 2018. O general da reserva, que era interventor na época, teve seu sigilo telemático quebrado pela Justiça.
De acordo com a PF, a investigação apura os crimes de patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa supostamente cometidos por servidores públicos federais durante a contratação de uma empresa norte-americana para adquirir 9.360 coletes balísticos com sobrepreço em 2018.
Foram alvos das buscas oficiais da reserva do Exército, suspeitos de atuarem como lobistas junto aos integrantes do Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro (GIFRJ), responsável pelo contrato formalizado em dezembro daquele ano, após a dispensa de licitação, no valor de US$ 9,4 milhões.
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