“Papai, matei 10! Mamãe, seu filho é herói!”, festejou terrorista do Hamas
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, almirante Daniel Hagari, divulgou no X, antigo Twitter, o áudio em que um terrorista do Hamas comemora o assassinato de dez judeus com suas "próprias mãos" no massacre de 7 de outubro em território israelense, relatando...
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, almirante Daniel Hagari, divulgou no X, antigo Twitter, o áudio em que um terrorista do Hamas comemora o assassinato de dez judeus com suas “próprias mãos” no massacre de 7 de outubro em território israelense, relatando sua perfomance à família na Faixa de Gaza, por meio do telefone roubado de uma mulher assassinada por ele.
Eis um trecho do diálogo:
“– Oi, papai! Estou falando com você de Mefalsim! Abra meu Whatsapp agora e você vai ver todos aqueles mortos! Olha quantos eu matei com minhas próprias mãos! Seu filho matou judeus! Dentro de Mefalsim, papai!”
– Que Deus o proteja, filho!
– Papai, estou falando com você do celular de uma mulher judia! Eu matei ela! Eu matei seu marido! Eu matei dez com minhas próprias mãos! Papai, abra o Whatsapp e veja quantos eu matei! Abra o telefone, papai! Eu estou ligando do Whatsapp, abra o telefone, vá!”
O terrorista repete várias vezes algumas frases, em estado de euforia.
“O sangue deles está nas mãos deles! Coloque a mamãe na linha!”, pede ao pai.
“Oh, meu filho, que Deus o abençoe”, responde a mãe, com a voz embargada.
“Eu juro! Dez com as minhas próprias mãos, mamãe! Eu matei dez com minhas próprias mãos!”
“Que Deus traga você para casa em segurança.”
O terrorista pede mais uma vez que o pai abra o WhatsApp.
“Quero fazer uma live de Mefalsim!”
“Eu queria estar com você”, grita a mãe.
“Mamãe, seu filho é um herói! Mata, mata, mata! Mata eles!”
O irmão, Alaa, então entra na conversa, chamando o terrorista pelo nome:
“Mahmoud, Mahmoud! Mahmoud, onde você está?”
Ele repete, orgulhoso, seus feitos em Mefalsim.
“Eu sou o primeiro (a entrar) sob a proteção e ajuda de Allah!”
“Volte! Volte!”, diz o irmão.
“O que você quer dizer com voltar? Não há retorno: é ou morte, ou vitória! Minha mãe me deu à luz pela religião, Alaa! O que há com você, Alaa? Como eu vou voltar? Abra meu WhatsApp, veja os mortos, abra! Abra meu WhatsApp!”
Segundo Hagari, o telefone foi localizado em meio aos “esforços para estabelecer o controle total e reabilitar as comunidades atingidas pela invasão e pelo massacre do Hamas no sul de Israel”. A gravação, na qual o terrorista “celebra com orgulho a chacina que cometeu contra os judeus”, “foi revelada pela primeira vez esta noite no Conselho de Segurança da ONU”, de acordo com o porta-voz das FDI.
É para assassinos como Mahmoud que o secretário-geral da ONU, António Guterres, encontra justificativa.
É de assassinos como Mahmoud que Lula aguarda “compreensão” pelo “erro” cometido.
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