Santos Cruz diz que “nunca houve ilegalidade” no trabalho do filho
O general da reserva e ex-ministro Carlos Alberto Santos Cruz (foto) saiu em defesa do filho Caio Cesar dos Santos Cruz, um dos alvos da operação da Polícia Federal...
O general da reserva e ex-ministro Carlos Alberto Santos Cruz (foto) saiu em defesa do filho Caio Cesar dos Santos Cruz, um dos alvos da operação da Polícia Federal que investiga o uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Em nota, o general se disse “surpreendido” com o mandado de busca e apreensão. Afirmou ainda que “não houve qualquer ilegalidade” no trabalho de Caio.
“No dia de hoje, 20 de outubro de 2023, fomos surpreendidos com o mandado de busca e apreensão na residência do meu filho Caio César. Nunca houve qualquer ilegalidade no trabalho dele. Ainda não houve acesso ao inquérito. Confiamos nas investigações da Polícia Federal e na Justiça”, diz o comunicado.
Caio é apontado como representante da empresa que vendeu o sistema para a Abin e foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Os servidores da Abin são investigados por utilizar o sistema secreto de monitoramento para a localização de pessoas entre 2019 e 2021, os três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro, que mantinha uma “central bolsonarista” na agência de inteligência. Como revelou Crusoé em 2020, o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, enviava a Flávio Bolsonaro relatórios produzidos clandestinamente pela agência para auxiliar sua defesa no caso da rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
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