Orlando Tosetto na Crusoé: “Anão maior não há!”
O anão diplomático – o Brasil – voltou, com seu nanismo exuberante, e acampou na presidência do Conselho de Segurança da ONU. E logo durante a crise mais séria das últimas décadas no Oriente Médio, diz Orlando Tosetto Júnior na Crusoé...
O anão diplomático – o Brasil – voltou, com seu nanismo exuberante, e acampou na presidência do Conselho de Segurança da ONU. E logo durante a crise mais séria das últimas décadas no Oriente Médio, diz Orlando Tosetto Júnior na Crusoé.
“Nestes últimos dias, tenho andado preocupado com um assunto sério, grave mesmo, premente até: as reformas que a ONU vai ter que fazer em sua sede para se adaptar às necessidades especiais dos anões diplomáticos. Vai ter que construir rampas, ou rampinhas. Escadas com degraus mais baixos. Pedestais, ou pedestaizinhos. Tribuninhas. Pulpitozinhos. Assentos elevados, sobre os quais porá banquinhos. Andaimes. Pernas de pau. Sapatos de solas grossas. Guindastes, gruas, até balão, drone e asa delta. E não se descartem nem mesmo os braços fortes de jovens estagiários que carreguem para lá e para cá as pequeninas águias de Nova York em suas urgências e afãs, e que as amparem em seus acessos de veemência.”
“— Delenda Carthago! Ou melhor: cessar-fogo em Carthago! – brada o mini-Oswaldo Aranha agitando-se sobre os ombros largos de um assessor chamado Camargo, Paranhos ou Guimarães. Para os aplausos de outros pequenos colossos, nem todos os quais sabem quem é ou foi essa dona Delenda.”
“Isto porque, conforme Crusoé anunciou na última edição, o anão diplomático – o Brasil – voltou, e é bom facilitar-lhe a vida e os trabalhos. Voltou pois o anão (a gente aqui, distraído, nem percebeu que ele tinha ido) com seu nanismo exuberante, seu nanismo apoteótico, nanismo festivo, nanismo moleque, nanismo raiz de mestre-saleta e porta-bandeirola. Voltou e acampou com tudo isso logo na presidência do Conselho de Segurança da ONU, e logo durante a crise mais séria das últimas décadas no oriente médio, a guerra entre Israel e os terroristas do Hamas.”
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