Vender sangue seria “retrocesso de décadas”, diz presidente do CNS
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vota nesta quarta-feira (4) a PEC do Plasma, uma proposta de emenda à Constituição que permitiria aos brasileiros vender o próprio sangue para...
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vota nesta quarta-feira (4) a PEC do Plasma, uma proposta de emenda à Constituição que permitiria aos brasileiros vender o próprio sangue para a extração do plasma. O projeto é polêmico e, na opinião do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, inconstitucional.
“Nós consideramos inconstitucional. O sangue, o plasma, é algo tão valioso que precisa ser protegido. É como a questão dos órgãos das pessoas”, comparou em entrevista ao Meio-Dia em Brasília de hoje. “Na década de 1970, as pessoas vendiam sangue. Estamos diante de um retrocesso de décadas”, acrescentou.
“Se essa moda pega, vão querer fazer isso inclusive com os órgãos das pessoas”, criticou Pigatto, que defende o fortalecimento da Hemobrás como alternativa. “A gente sabe que tem muito dinheiro envolvido para fazer com que sangue e plasma sejam comércio. Saúde não é mercadoria, é um direito humano”, defendeu.
Assista à íntegra do programa de hoje:
Vender sangue seria “retrocesso de décadas”, diz presidente do CNS
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vota nesta quarta-feira (4) a PEC do Plasma, uma proposta de emenda à Constituição que permitiria aos brasileiros vender o próprio sangue para...
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vota nesta quarta-feira (4) a PEC do Plasma, uma proposta de emenda à Constituição que permitiria aos brasileiros vender o próprio sangue para a extração do plasma. O projeto é polêmico e, na opinião do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, inconstitucional.
“Nós consideramos inconstitucional. O sangue, o plasma, é algo tão valioso que precisa ser protegido. É como a questão dos órgãos das pessoas”, comparou em entrevista ao Meio-Dia em Brasília de hoje. “Na década de 1970, as pessoas vendiam sangue. Estamos diante de um retrocesso de décadas”, acrescentou.
“Se essa moda pega, vão querer fazer isso inclusive com os órgãos das pessoas”, criticou Pigatto, que defende o fortalecimento da Hemobrás como alternativa. “A gente sabe que tem muito dinheiro envolvido para fazer com que sangue e plasma sejam comércio. Saúde não é mercadoria, é um direito humano”, defendeu.
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