O ministro Dias Toffoli, do STF, determinou, na quinta-feira, 12, o compartilhamento com órgãos federais e com o Congresso de uma fake news criada contra a Transparência Internacional na Lava Jato.
A narrativa era de que a Transparência Internacional teria gerido ou recebido recursos do acordo de leniência da J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
Em outubro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou pelo arquivamento de um procedimento administrativo instaurado com base nessa fake news pelo próprio Toffoli, destacando que “a argumentação é carente de sustentáculo probatório”.
A reportagem “A história da fake news contra a Transparência Internacional”, assinada por Felipe Moura Brasil e publicada em fevereiro em Crusoé, detalha como a narrativa foi plantada, vazada, refutada e requentada, na PGR e no STF, para retaliar a ONG anticorrupção.
Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam: