O ministro Dias Toffoli, do STF, deu início nesta segunda-feira, 5, a um processo para investigar a Transparência Internacional, que divulgou na semana passada o Índice de Percepção da Corrupção de 2023, no qual o Brasil piorou 10 posições, ocupando o centésimo quarto lugar.
O magistrado afirma que “tal providência faz-se necessária especialmente para investigar eventual apropriação indevida de recursos públicos por parte da Transparência Internacional e seus respectivos responsáveis, sejam pessoas públicas ou privadas”.
Em nota, a ONG diz que “são falsas as informações de que valores recuperados através de acordos de leniência seriam recebidos ou gerenciados pela organização”.
Em 2020, a coordenadora da Comissão de Acordos de Leniência e Colaboração Premiada na Procuradoria-Geral da República, Samantha Dobrowolski, rebateu a narrativa contra a Transparência Internacional citada por Toffoli na decisão.
Em ofício, ela disse ser importante “destacar que a Transparência Internacional não recebeu e tampouco receberá qualquer ripo de remuneração pela assistência prestada” no acordo de leniência da J&F.
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam: