Santos Cruz: Bolsonaro cometeu “maior crime já feito contra o Exército”
O desgaste de imagem das Forças Armadas nos últimos anos tem um único responsável, na avaliação do general Carlos Alberto Santos Cruz: Jair Messias Bolsonaro. Em entrevista exibida pelo...
O desgaste de imagem das Forças Armadas nos últimos anos tem um único responsável, na avaliação do general Carlos Alberto Santos Cruz: Jair Messias Bolsonaro. Em entrevista exibida pelo Papo Antagonista neste 7 de Setembro, o ex-ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro disse que o ex-presidente cometeu “o maior crime já feito contra o Exército” brasileiro.
Segundo Santos Cruz, Bolsonaro passou todo o governo “tentando arrastar as Forças Armadas, o tempo todo, para o contexto político”, para “depois culpá-las para não tomar a decisão política que ele teria de tomar”. “Falando em ‘meu Exército’, ‘sou o comandante em chefe’, coisas infantis e irresponsáveis”, criticou o general, explicando que isso criou uma expectativa em parte da população a que os militares não podiam fazer frente.
Para o ex-ministro, os militares também não têm responsabilidade pelos acampamentos montados na frente de quartéis após o segundo turno da eleição do ano passado. Na entrevista, Santos Cruz destacou que as Forças Armadas não cederam às pressões para atuar politicamente e, hoje, pagam o preço entre os apoiadores de Bolsonaro. “No imaginário desse pessoal, [a imagem] não vai se recuperar nunca”, comentou. Os militares foram chamados de traidores nas redes sociais ao longo do dia, cujo destaque político foi o desfile do Dia da Independência.
Santos Cruz também isentou as Forças Armadas das investigações que fustigam militares que atuaram no governo Bolsonaro, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que se entendeu com a Polícia Federal para fechar um acordo de delação premiada. “Não foi a instituição que pediu para vender o relógio lá em Miami, são coisas de responsabilização individual”, argumentou.
Questionado sobre a mensagem que passa neste 7 de Setembro, ele disse que a população pode confiar no Exercito e nas Forças Armadas. “Há necessidade de despolitizar determinados aspectos da vida nacional. Não pode politizar a segurança publica, a educação, a saúde publica, o patriotismo”, comentou.
Assista à íntegra:
Santos Cruz: Bolsonaro cometeu “maior crime já feito contra o Exército”
O desgaste de imagem das Forças Armadas nos últimos anos tem um único responsável, na avaliação do general Carlos Alberto Santos Cruz: Jair Messias Bolsonaro. Em entrevista exibida pelo...
O desgaste de imagem das Forças Armadas nos últimos anos tem um único responsável, na avaliação do general Carlos Alberto Santos Cruz: Jair Messias Bolsonaro. Em entrevista exibida pelo Papo Antagonista neste 7 de Setembro, o ex-ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro disse que o ex-presidente cometeu “o maior crime já feito contra o Exército” brasileiro.
Segundo Santos Cruz, Bolsonaro passou todo o governo “tentando arrastar as Forças Armadas, o tempo todo, para o contexto político”, para “depois culpá-las para não tomar a decisão política que ele teria de tomar”. “Falando em ‘meu Exército’, ‘sou o comandante em chefe’, coisas infantis e irresponsáveis”, criticou o general, explicando que isso criou uma expectativa em parte da população a que os militares não podiam fazer frente.
Para o ex-ministro, os militares também não têm responsabilidade pelos acampamentos montados na frente de quartéis após o segundo turno da eleição do ano passado. Na entrevista, Santos Cruz destacou que as Forças Armadas não cederam às pressões para atuar politicamente e, hoje, pagam o preço entre os apoiadores de Bolsonaro. “No imaginário desse pessoal, [a imagem] não vai se recuperar nunca”, comentou. Os militares foram chamados de traidores nas redes sociais ao longo do dia, cujo destaque político foi o desfile do Dia da Independência.
Santos Cruz também isentou as Forças Armadas das investigações que fustigam militares que atuaram no governo Bolsonaro, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que se entendeu com a Polícia Federal para fechar um acordo de delação premiada. “Não foi a instituição que pediu para vender o relógio lá em Miami, são coisas de responsabilização individual”, argumentou.
Questionado sobre a mensagem que passa neste 7 de Setembro, ele disse que a população pode confiar no Exercito e nas Forças Armadas. “Há necessidade de despolitizar determinados aspectos da vida nacional. Não pode politizar a segurança publica, a educação, a saúde publica, o patriotismo”, comentou.
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