25.11.2024
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Desembargador José Rodrigo Sade ignorou até que Moro tem histórico de ameaças e considerou como gasto de campanha as despesas com sua segurança, abraçando o elemento mais perverso da ação
O desembargador eleitoral José Rodrigo Sade (TRE-PR) pediu uma série de “vênias” e citou até o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, mas fez exatamente o que se esperava dele: votou pela cassação do mandato de senador de Sergio Moro (União-PR).
O relator, Luciano Carrasco Falavinha, rebateu o voto de Sade, dizendo que o colega “passou ao largo de algumas situações” destacadas em seu voto, “envolvendo inclusive uma situação de inelegibilidade não prevista na Constituição, não prevista em lei”.
Falavinha disse ainda que “segurança não traz voto”, mencionando novamente a facada sofrida por Jair Bolsonaro na campanha de 2018 e um ataque contra caravana de Lula. “São situações que a nossa sociedade exige a compreensão”, disse, destacando que candidatos que precisarem de mais segurança que outros podem ter os pleitos inviabilizados, sob o risco de que os gastos sejam interpretados como abuso de poder econômico.
Carlos Graieb e Felipe Moura Brasil comentam:
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