Ao votar contra a cassação do mandato de senador do ex-juiz Sergio Moro, o relator da ação do PT de Lula e do PL de Jair Bolsonaro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Luciano Carrasco Falavinha Souza, entendeu “que há razões bastantes para não computar” na pré-campanha as despesas partidárias com segurança.
“Efetivamente, é fato público e notório que o investigado Sergio Moro e sua família já eram alvos de ameaças de facções violentas, como o PCC”, afirmou Luciano no voto, citando, em sua versão escrita, duas matérias de imprensa sobre o plano de sequestro e eventual assassinato de integrantes da família do então pré-candidato.
Foi justamente para fornecimento de serviços de segurança ao longo de 2021 e 2022, período que compreendia essa “janela de oportunidade interessante para os criminosos” do PCC, que a empresa PLEG SEG ASSESSORIA LTDA, sediada em São Paulo, foi contratada pelo Podemos, partido pelo qual Moro lançou pré-candidatura à presidência, antes de buscar a vaga no Senado pela União Brasil por SP e, depois, pelo Paraná.
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam: