Em 24 horas, os métodos da esquerda lulista de manipular dados, preços e o próprio debate público ficaram evidentes em episódios sobre violência nos estados, política da Petrobras, apagão nacional e primárias na Argentina.
O petista Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, tentou desqualificar o Fórum de Segurança Pública, que apontou altos índices de mortes violentas na Bahia, governada pelo PT há 16 anos, 8 deles pelo próprio Costa.
O ministro não reconheceu os dados e disse que o governo Lula pretende fornecer um “parâmetro oficial” de “como registrar os homicídios, as mortes”. É o velho modus operandi do PT de atacar o mensageiro para mudar os números negativos na canetada.
Já a Petrobras teve de elevar o preço do diesel em 78 centavos por litro (ou 25,83%) e o da gasolina em 41 centavos (ou 16,27%), em razão de restrições de abastecimento em dez estados. A tentativa obscura do petista Jean Paul Prates de segurar artificialmente os valores dos combustíveis, para turbinar a popularidade de Lula, levou distribuidoras a reduzirem a importação, porque eles ficaram mais caros no exterior do que podiam ser vendidos no Brasil. A realidade se impôs ao negacionismo do PT, resultando em reajustes de dois dígitos de uma só vez.
Em relação ao apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal, a primeira-dama Janja nem esperou a apuração técnica das causas para politizar a questão e saiu culpando no Twitter a privatização da Eletrobras, como se uma medida concluída há 1 ano e 2 meses fosse a razão de blecautes que já eram frequentes antes dela. Das nove grandes interrupções totais ou parciais do fornecimento de energia elétrica registradas desde 1999 no país, cinco ocorreram nos governos do próprio PT.
Por fim, o ministro Flávio Dino, da Justiça, da Segurança Pública e da verborragia giratória, tentou tirar da vitória de Javier Milei nas primárias argentinas uma lição igualmente enviesada: segundo ele, “a história mostra” que “em eleições, os monstros de extrema- direita só chegam ao poder quando o centro e os liberais caminham com as aberrações. E quando o fazem, se arrependem”.
Na verdade, os candidatos assim rotulados chegam ao poder quando a esquerda arruína a economia do país, com inflação de até 115% e déficit fiscal, além de corrupção e insegurança; recusando-se ainda a aliar-se à candidatura de centro-direita, mesmo que seja de uma mulher como Patricia Bullrich, para derrotar um pretenso salvador da pátria, com discurso de outsider.
As manipulações da esquerda lulista mostram apenas que ela tampouco aprende a lição.
Assista ao comentário de abertura de Felipe Moura Brasil no Papo Antagonista desta terça-feira (15):