Diego Amorim nos conta, também em vídeo, o que podemos esperar desta semana:
1) A semana começa com o fim do motim da Polícia Militar no Ceará.
Ontem à noite, após 13 dias amotinados, os policiais decidiram terminar a paralisação.
A categoria aceitou a proposta de aumentos escalonados no salário definida pela comissão especial formada por membros dos três poderes estaduais e por representantes dos policiais.
Durante o motim, a Secretaria de Segurança Pública registrou 195 homicídios no estado.
2) Está marcada para amanhã, terça-feira, a sessão do Congresso que vai analisar os vetos de Jair Bolsonaro à lei orçamentária.
Se o veto 52 for derrubado, o Congresso tomará do Executivo o controle de R$ 30,1 bilhões em emendas neste ano de eleições municipais.
Para um veto ser rejeitado, é preciso o voto da maioria absoluta dos parlamentares de cada uma das Casas (41 votos no Senado e 257 votos na Câmara).
3) A atriz Regina Duarte vai tomar posse na quarta-feira, no Palácio do Planalto, como secretária especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro.
Na semana passada, Regina e a Rede Globo, enfim, romperam o contrato.
A atriz foi convidada para o cargo ainda em janeiro, após a demissão de Roberto Alvim, que gravou um vídeo parafraseando o ministro nazista Joseph Goebbels.
4) Também na quarta-feira, deverá ocorrer a primeira reunião da comissão mista que vai debater a reforma tributária.
O colegiado é formado por 25 senadores e 25 deputados. O grupo têm a tarefa de preparar um texto único sobre o tema nas duas Casas. O prazo é de 45 dias.
O governo espera que a matéria seja discutida e votada em dois turnos ainda neste primeiro semestre.
5) De resto, acompanharemos a filiação, na quarta-feira, de José Luiz Datena ao MDB.
Ficaremos de olho no avanço do novo coronavírus.
E no noticiário jurídico, claro:
— na Primeira Turma do STF, na terça-feira, os ministros julgarão se condenam o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, pelos crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Paulinho é acusado de participar de um esquema envolvendo recursos desviados de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
— no plenário do Supremo, serão julgadas ações sobre pontos da minireforma eleitoral de 2015 e 2017, como as regras para a criação de partidos, que podem impactar a situação da futura legenda de Bolsonaro, a Aliança pelo Brasil.
Bom dia e boa semana.