Diego Amorim nos traz os destaques desta semana em cinco pontos:
1) Deputados se articulam para, na volta do recesso parlamentar, em fevereiro, votar em definitivo a PEC do fim do foro privilegiado.
Como antecipamos ainda no ano passado, Rodrigo Maia fez um acordo com os líderes do Centrão para que o texto final não inclua a possibilidade de juízes de primeira instância mandarem políticos para a cadeia.
2) O ministro Sergio Moro continua criticando, claro, a criação da figura do juiz de garantias, sancionada por Jair Bolsonaro no âmbito do pacote anticrime.
Nesta semana, Dias Toffoli pode analisar o pedido para adiar a implementação da medida. A tendência é que, de fato, o prazo seja prorrogado em seis meses.
3) Já o prazo para Jair Bolsonaro analisar o fundo eleitoral de 2 bilhões de reais vencerá na próxima segunda-feira. Então, é bem provável que o presidente decida nesta semana se vai sancionar ou vetar a proposta que ele mesmo enviou ao Congresso.
Bolsonaro insiste no argumento de que não pode vetar o fundão porque implicaria crime de responsabilidade.
Por enquanto, ele continua no litoral paulista, descansando.
4) Vamos acompanhar também a confusão no comando do PROS, o único partido que nas eleições presidenciais de 2018 topou coligar com a chapa formada por Fernando Haddad e Manuela D´Ávila.
O presidente do partido, Eurípedes Júnior, foi indiciado na semana passada, acusado de agredir a própria filha, e acabou sendo destituído do cargo.
5) Os ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Mandetta (Saúde) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) voltam hoje ao trabalho depois do período de férias.
Hamilton Mourão, vice-presidente da República, viaja à Antártida, para a reinauguração da base brasileira no continente. Essa obra custou ao governo federal 100 milhões de dólares.
Bom dia e boa semana.