A Semana em 5 Pontos: Bolsonaro quer flexibilizar quarentena, em meio a lockdowns pelo país A Semana em 5 Pontos: Bolsonaro quer flexibilizar quarentena, em meio a lockdowns pelo país
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11.05.2020

A Semana em 5 Pontos: Bolsonaro quer flexibilizar quarentena, em meio a lockdowns pelo país

Diego Amorim nos conta, também em vídeo, os principais destaques desta semana, em cinco pontos...

Diego Amorim nos conta, também em vídeo, os principais destaques desta semana, em cinco pontos:

1) Vetos a reajuste

Em tese, Jair Bolsonaro tem até o fim deste mês para decidir sobre possíveis vetos ao projeto de socorro financeiro a estados e municípios, mas o presidente deverá resolver essa questão nesta semana.

Prefeitos e governadores pressionam para terem o quanto antes acesso a essa ajuda, em meio à pandemia da Covid-19.

Ontem, Bolsonaro disse que ouviu os apelos do ministro da Economia, Paulo Guedes, e vai vetar os trechos que abriam brecha para reajuste de servidores públicos até o fim de 2021.

Vale lembrar que o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo, disse que foi o próprio presidente que pediu para que ele orientasse voto favorável a esses trechos que agora poderão ser vetados.

2) Depoimentos e gravação

No âmbito do inquérito que investiga as acusações feitas por Sergio Moro quando de sua saída do governo, o ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, o chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e o ex-superintendente da PF no Rio Ricardo Saadi vão depor hoje.

Para amanhã, estão marcados os depoimentos dos ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Casa Civil). Na quarta-feira, vai depor a deputada federal Carla Zambelli.

Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) é o ministro Celso de Mello.

Ainda no âmbito desse inquérito, o vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro teria ameaçado demitir Moro por não aceitar trocas no comando da PF será exibido na íntegra amanhã, terça-feira, na sede da corporação em Brasília.

Celso de Mello manteve o sigilo sobre a gravação, mas liberou o acesso à defesa de Moro, à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à própria PF. Moro irá pessoalmente a Brasília para acompanhar a exibição.

3) Vai pagar quando?

O governo federal começa nesta semana a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para os mais vulneráveis em meio à pandemia.

Nem todos aqueles que têm direito receberam ainda a primeira parcela.

Na semana passada, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, pediu aos trabalhadores informais que ficassem tranquilos, pois o pagamento seria realizado.

Para tratar do tema, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deverá participar nesta segunda-feira de reunião da comissão da Câmara que trata das ações de combate à Covid-19.

4) MP trabalhista na pauta

Na Câmara, os deputados poderão votar a Medida Provisória que trata da possibilidade de redução de jornada de trabalho e de salários durante a pandemia.

Um dos pontos polêmicos da proposta é a o que prevê autorização dos sindicatos para formalizar os acordos — esse assunto já foi parar no STF.

Os deputados também deverão votar o projeto de lei que torna obrigatório o uso de máscaras em todo o país.

Vale lembra que, no sábado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre decretaram luto de três dias no Congresso em decorrência das mais de 10 mil mortes por Covid-19.

5) “A gente vai abrindo aí”

Em seu intuito de flexibilizar a quarentena, Jair Bolsonaro disse que vai ampliar nesta semana a lista de atividades consideradas essenciais durante a pandemia.

“Já que eles [governadores e prefeitos] não querem abrir, a gente vai abrindo aí”, afirmou ontem o presidente a apoiadores, na frente do Palácio da Alvorada.

Por outro lado, aumenta o rol de cidades que decretarão o lockdown — isolamento mais rígido –, como São Gonçalo e Niterói, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, Bolsonaro foi pessoalmente ao STF, acompanhado de empresários, tentar sensibilizar Dias Toffoli, presidente da corte, sobre a reabertura da economia.

Na quarta-feira — também merece registro –, o STF poderá julgar uma ação do partido Progressista que pede o adiamento do calendário eleitoral.

Assista:

Bom dia e boa semana.

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A Semana em 5 Pontos: Bolsonaro quer flexibilizar quarentena, em meio a lockdowns pelo país

Diego Amorim nos conta, também em vídeo, os principais destaques desta semana, em cinco pontos...

Diego Amorim nos conta, também em vídeo, os principais destaques desta semana, em cinco pontos:

1) Vetos a reajuste

Em tese, Jair Bolsonaro tem até o fim deste mês para decidir sobre possíveis vetos ao projeto de socorro financeiro a estados e municípios, mas o presidente deverá resolver essa questão nesta semana.

Prefeitos e governadores pressionam para terem o quanto antes acesso a essa ajuda, em meio à pandemia da Covid-19.

Ontem, Bolsonaro disse que ouviu os apelos do ministro da Economia, Paulo Guedes, e vai vetar os trechos que abriam brecha para reajuste de servidores públicos até o fim de 2021.

Vale lembrar que o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo, disse que foi o próprio presidente que pediu para que ele orientasse voto favorável a esses trechos que agora poderão ser vetados.

2) Depoimentos e gravação

No âmbito do inquérito que investiga as acusações feitas por Sergio Moro quando de sua saída do governo, o ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, o chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e o ex-superintendente da PF no Rio Ricardo Saadi vão depor hoje.

Para amanhã, estão marcados os depoimentos dos ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Casa Civil). Na quarta-feira, vai depor a deputada federal Carla Zambelli.

Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) é o ministro Celso de Mello.

Ainda no âmbito desse inquérito, o vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro teria ameaçado demitir Moro por não aceitar trocas no comando da PF será exibido na íntegra amanhã, terça-feira, na sede da corporação em Brasília.

Celso de Mello manteve o sigilo sobre a gravação, mas liberou o acesso à defesa de Moro, à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à própria PF. Moro irá pessoalmente a Brasília para acompanhar a exibição.

3) Vai pagar quando?

O governo federal começa nesta semana a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para os mais vulneráveis em meio à pandemia.

Nem todos aqueles que têm direito receberam ainda a primeira parcela.

Na semana passada, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, pediu aos trabalhadores informais que ficassem tranquilos, pois o pagamento seria realizado.

Para tratar do tema, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deverá participar nesta segunda-feira de reunião da comissão da Câmara que trata das ações de combate à Covid-19.

4) MP trabalhista na pauta

Na Câmara, os deputados poderão votar a Medida Provisória que trata da possibilidade de redução de jornada de trabalho e de salários durante a pandemia.

Um dos pontos polêmicos da proposta é a o que prevê autorização dos sindicatos para formalizar os acordos — esse assunto já foi parar no STF.

Os deputados também deverão votar o projeto de lei que torna obrigatório o uso de máscaras em todo o país.

Vale lembra que, no sábado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre decretaram luto de três dias no Congresso em decorrência das mais de 10 mil mortes por Covid-19.

5) “A gente vai abrindo aí”

Em seu intuito de flexibilizar a quarentena, Jair Bolsonaro disse que vai ampliar nesta semana a lista de atividades consideradas essenciais durante a pandemia.

“Já que eles [governadores e prefeitos] não querem abrir, a gente vai abrindo aí”, afirmou ontem o presidente a apoiadores, na frente do Palácio da Alvorada.

Por outro lado, aumenta o rol de cidades que decretarão o lockdown — isolamento mais rígido –, como São Gonçalo e Niterói, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, Bolsonaro foi pessoalmente ao STF, acompanhado de empresários, tentar sensibilizar Dias Toffoli, presidente da corte, sobre a reabertura da economia.

Na quarta-feira — também merece registro –, o STF poderá julgar uma ação do partido Progressista que pede o adiamento do calendário eleitoral.

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Bom dia e boa semana.

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